'Oto patamá': provocação de B. Henrique vira slogan do Fla e até batiza rap
Uma provocação ao rival que virou slogan do atual momento do Flamengo. De forma involuntária, o atacante Bruno Henrique, que não adota o perfil polêmico nas entrevistas, cutucou o Vasco e fez o "outro patamar" explodir entre os rubro-negros. A expressão saiu das arquibancadas, virou cartaz, camisa e, mais recentemente, título de música.
O rapper Djonga, torcedor do Atlético-MG, batizou uma das faixas do álbum "Histórias da minha área", lançado neste mês, de "Oto patamá", na qual cita nominalmente o camisa 27 em um trecho. No último sábado, via redes sociais, Bruno Henrique agradeceu pela homenagem.
O jogador rubro-negro, que também é natural de Minas Gerais, foi pego de surpresa com a lembrança e ficou emocionado.
O "outro patamar" foi dito em entrevista após o clássico com o Vasco, válido pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro, do ano passado. O jogo foi recheado de gols e contou com uma confusão ao apito final.
Inicialmente, houve, por parte de pessoas próximas ao jogador, o temor de que a frase ficasse marcada como arrogante. Porém, de lá para cá, a torcida rubro-negra a abraçou e alçou ao status de slogan da equipe, que acabou por vencer o Brasileiro e Libertadores. O próprio Flamengo aproveitou a onda e comercializou produtos com a frase.
Nas redes sociais, diversos torcedores passaram a usar a expressão, que ganhou até tradução em emojis. O atacante também aproveitou e fez peças que foram vendidas pela própria marca.
Polêmica fora das quatro linhas
Recentemente, Bruno Henrique foi pego em uma blitz dirigindo com uma carteira de habilitação que seria falsa. O jogador também se recusou a assoprar o bafômetro. No último dia 12, o jogador prestou depoimento sobre o caso e saiu da delegacia sem falar com a imprensa.
"Bruno Henrique é um atleta exemplar, querido por todos, respeitado por todos pelo seu comprometimento, índole e caráter. Nesse episódio, não aconteceu nada de diferente disso. Bruno apresentou a carteira na blitz de boa fé e está à disposição das autoridades para o que mais for preciso. Ele apresentou de boa fé, se é falsa ou não, quem vai dizer é a perícia. Temos de deixar as investigações prosseguirem", disse o advogado Ricardo Pieri.
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