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Mentor de dossiê palmeirense da Copa Rio-51 ataca Pelé por subestimar taça

Troféu da Copa Rio de 1951 - Fabio Menotti/Ag Palmeiras/Divulgação
Troféu da Copa Rio de 1951 Imagem: Fabio Menotti/Ag Palmeiras/Divulgação

Eduardo Ohata

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/03/2020 04h00

A mais recente declaração de Pelé de que não reconhece a Copa Rio-51 como Mundial foi mal recebida por Roberto Frizzo, cartola palmeirense que confeccionou o dossiê sobre o torneio entregue à Fifa que resultou na ata na qual a entidade reconhecera o seu caráter "mundial".

Posteriormente, a Fifa informou que não a reconhecia como um Mundial.

Pelé reiterou sua opinião sobre a Copa Rio-1951 em entrevista à CNN Brasil.

"Reconhecimento não é a grande qualidade dele [Pelé]", reagiu, irritado, Frizzo. "Se não reconheceu uma filha [Sandra Regina], vai reconhecer alguma coisa do Palmeiras agora?", completou, em menção a um polêmico episódio da biografia do jogador mais famoso da história.

Sobre a enquete realizada pelo UOL junto a seus blogueiros do Esporte, no qual foi questionado se reconheciam a Copa Rio-51 como Mundial e que mostrou uma divisão de opiniões entre os jornalistas, Frizzo afirmou, que "as repostas aconteceram de acordo com a cor da camisa [do time] de cada um".

O Palmeiras reconheceu oficialmente a Copa Rio-51 como Mundial ao introduzir uma estrela vermelha no uniforme como símbolo da conquista.

Há conselheiros do Palmeiras que querem mais, como Antonio Netto, que preparou e encaminhará ao presidente do conselho deliberativo, Seraphim del Grande, um pedido para que a estrela vermelha faça parte do uniforme de treino e demais peças utilizadas por jogadores e comissão técnica do time.

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