Flu quer segurar nova coleção Umbro, mas vê pressão por vazamentos em série
A crise do coronavírus afetou diretamente os planos do Fluminense para lançar seus novos uniformes para 2020. A coleção, a primeira da Umbro para o Tricolor, foi adiada por tempo indeterminado por conta da quarentena, e o clube sofre com vazamentos das peças nas redes sociais.
Com todos os setores da economia afetados pelas paralisações, o Flu vive uma situação difícil. Ao mesmo tempo que um lançamento fica prejudicado, já que lojas estão fechadas e e-commerces lidam com problemas de logística, o clube acaba sofrendo pressão pelo vazamento em série de algumas peças da coleção.
O Fluminense pretendia lançar os uniformes na semana que antecedia o jogo do último domingo (22), contra o Volta Redonda, data em que planejava estrear a nova camisa tricolor. O cronograma foi suspenso por tempo indeterminado, mas os vazamentos não.
Tudo começou pelo casaco de viagem, na cor azul-marinho, que vazou ainda no dia 12. De lá para cá, imagens da nova camisa tricolor apareceram nas redes sociais. E enquanto ainda recebia elogios sobre o novo uniforme, o Tricolor viu camisas de treino e de aquecimento serem compartilhadas na internet.
O clube não confirmou oficialmente a veracidade do enxoval, mas o UOL Esporte apurou que se tratam, sim, das peças produzidas pela nova fornecedora de material esportivo. Na diretoria, já há quem defenda o lançamento para evitar que todas as peças apareçam antes na internet. O Flu vem tendo seguidos insucessos após romper parceria com a Adidas, que durou 19 anos.
Após a empresa alemã, o clube vestiu a canadense Dryworld e a norte-americana Under Armour. A primeira virou processo no país norte-americano, e a segunda teve suas propriedades comerciais no Brasil compradas pela Vulcabrás e resolveu deixar o futebol.
Escolhida como "bola de segurança" por ter a melhor distribuição de materiais do Brasil, a Umbro -- operada no país pelo Grupo Dass -- por enquanto tem ótima relação com o Fluminense. Nenhuma das duas partes sabe de onde saíram os vazamentos, mas não há nenhum questionamento de uma parte à outra quanto a isso. Clube e empresa investigam, ainda que admitam grande dificuldade para descobrir onde ocorreu o problema.
Com modelos vazados, a venda clandestina de peças já começou. O Flu alerta para possíveis golpes e falsificações. A camisa chegará às lojas ao preço de R$ 249,90, mas no mercado clandestino das redes sociais, ela já é anunciada por R$ 150. Em novembro, o UOL já havia publicado em primeira mão uma das inspirações do novo uniforme.
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