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Atlético-MG concede férias coletivas para reduzir custos durante a crise

Funcionários da sede administrativa do Atlético-MG têm férias coletivas durante crise do coronavírus - Bruno Cantini/Atlético-MG
Funcionários da sede administrativa do Atlético-MG têm férias coletivas durante crise do coronavírus Imagem: Bruno Cantini/Atlético-MG

Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

27/03/2020 04h00

Resumo da notícia

  • O Atlético-MG concede férias coletivas aos seus empregados de setores administrativos para reduzir gastos durante a paralisação do calendário
  • A intenção é permitir ao menos 20 dias aos funcionários da sede. Eles retomarão as atividades em 10 de abril, conforme apurado pelo UOL
  • O clube não faz uma estimativa da economia com a medida, mas imagina que é possível contar com a capacidade máxima dos setores no restante do ano
  • O financeiro e o departamento de recursos humanos têm um funcionário cada trabalhando apenas neste período. O jurídico trabalha remotamente
  • A estimativa do Atlético é gastar R$ 13.239.676,00 em 2020 com folha salarial de funcionários que não estão diretamente ligados ao time profissional
  • O valor é previsto no orçamento do clube deste ano e considera redução de 10% em relação à estimativa de 2019

O Atlético-MG concedeu férias coletivas aos seus empregados de setores administrativos para reduzir gastos durante a paralisação do calendário do futebol nacional por causa surto do novo coronavírus. A intenção é permitir ao menos 20 dias aos funcionários da sede. Eles retomarão as atividades em 10 de abril, conforme apurou o UOL Esporte.

O clube não faz uma estimativa do que será economizado com a medida, mas imagina que é possível contar com a capacidade máxima dos setores em momentos cruciais do ano. O financeiro e o departamento de recursos humanos têm um funcionário cada trabalhando apenas neste período. O jurídico trabalha remotamente. Apenas as funções estratégicas permanecem ativas.

A estimativa do Atlético é gastar cerca de R$ 13,2 milhões em 2020 com folha salarial de funcionários que não estão diretamente ligados ao futebol profissional. O valor é previsto no orçamento do clube deste ano e considera redução de 10% em relação à estimativa de 2019.

A mudança na rotina da sede administrativa foi uma decisão tomada em 17 de março passado em virtude da pandemia do coronavírus. Na ocasião, além de permitir o trabalho no esquema home office dos funcionários da sede administrativa, o clube paralisou os trabalhos do elenco profissional. Os jogadores foram liberados dos treinamentos na Cidade do Galo.

Em que pese as férias coletivas aos funcionários administrativos, o clube mantém o departamento de futebol a todo vapor. Alexandre Mattos, novo diretor-executivo, mantém contato com o técnico Jorge Sampaoli e agentes em busca de novos reforços. A intenção é buscar ao menos cinco contratações no mercado da bola.

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