Cruzeiro também deu férias a funcionários e estuda como gerar mais receitas
Por causa da paralisação do futebol brasileiro e mundial, causada pela pandemia do novo coronavírus, o Cruzeiro se viu obrigado a liberar seus funcionários do setor administrativo. Na noite de ontem (26), o clube também informou que seus jogadores e comissão técnica também entrarão de férias a partir de 1º de abril. Agora, a diretoria, que enfrenta a maior crise financeira na história da instituição e vai disputar a segunda divisão do Campeonato Brasileiro pela primeira vez na sua história, ainda estuda maneiras de gerar receitas e aguarda um desfecho para saber se também poderá negociar com os jogadores.
Nesta semana, o clube já havia tomado as primeiras medidas para reduzir os impactos econômicos, e antecipou as férias da maior parte dos colaboradores. André Argolo, diretor executivo, explicou o procedimento ao mesmo tempo que indicou que busca novas maneiras de aumentar a arrecadação do clube.
"O Cruzeiro já vivia uma fase de intensa economia, renegociações e busca por alternativas para superar a crise financeira do clube. E agora intensificamos ainda mais estas ações. Devemos dar férias agora para a maioria dos funcionários, e outra parte dos nossos colaboradores seguirá trabalhando em escala ou em home office. Apesar da crise, o clube não para e precisamos encontrar alternativas. Nosso departamento comercial está trabalhando ativamente, conversando com nossos parceiros e patrocinadores para fortalecer os acordos e para que os impactos com a crise sejam minimizados, com corte de despesas através da utilização de propriedades comerciais e aproveitando as entregas que podemos fazer neste momento totalmente atípico", comentou.
Grande parte das despesas, no entanto, está na folha salarial dos jogadores. Obrigado a reduzir consideravelmente seus gastos depois que foi rebaixado à Série B, o Cruzeiro entrou em um acordo com os medalhões no início do ano para parcelar os salários que estavam atrasados e os futuros pagamentos a partir de 2021, quando espera estar de volta à elite do Brasileirão. Isso, além da saída de vários atletas, contribuiu para reduzir a folha de R$ 15 milhões para menos de R$ 3 milhões mensais.
Sobre os atletas, os clubes das Séries A e B decidiram por conceder férias coletivas aos jogadores e profissionais da comissão técnica a partir de 1º de abril. O período será por 20 dias, podendo aumentar em mais dez, dependendo das decisões sobre o calendário do futebol nacional. Salários e direitos de imagem dos atletas ainda poderão ser cortados em até 25%. Vale lembrar que a Federação Mineira de Futebol (FMF) também decidiu, neste meio de semana, que o Estadual ficará paralisado pelo menos até 30 de abril.
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