FPF nega auxílio financeiro aos árbitros: "estamos impossibilitados"
Resumo da notícia
- Federação Paulista negou o pedido de ajuda aos árbitros do Estado
- FPF se disse 'impossibilitada' de ajudar, já que não estão recebendo
- Já a CBF atendeu aos pedidos e dará um adiantamento aos árbitros
A Federação Paulista de Futebol (FPF) negou o pedido feito pelo Sindicato dos Árbitros de Futebol do Estado de São Paulo (Safesp) para 'concessão de remuneração e/ou auxílio financeiro a todos os profissionais da arbitragem', que estão sem trabalhar - e, consequentemente, sem receber - por conta da paralisação dos campeonatos devido à pandemia do novo coronavírus.
No documento direcionado ao presidente da Fapesp, Aurélio Sant'Anna, responsável pela solicitação, a FPF diz não ter condições de ajudar os profissionais, uma vez que não estão recebendo por conta da paralisação dos campeonatos.
"Estamos impossibilitados de atender ao requerimento formulado, considerando que a epidemia da COVID-19 acarretou a suspensão dos recebíveis relacionados aos campeonatos organizados por esta Federação, que se encontram atualmente suspensos", diz trecho da carta, assinada pela presidente da Comissão de Arbitragem da FPF, a ex-árbitra Ana Paula Oliveira.
O ofício da Safesp foi protocolizado no dia 18 de março e solicitava 'a remuneração dos profissionais de arbitragem enquanto perdurar a suspensão das competições já que infelizmente a falta de rendimento dos jogos com certeza afetará a subsistência dos nossos associados e de suas respectivas famílias'.
O texto ainda dizia o seguinte: 'Contamos com o bom senso da Federação Paulista de Futebol uma vez a enorme dedicação de todos os profissionais de arbitragem inclusive nas convocações de teste físico, treinamentos regionalizados e reuniões que geraram despesas aos mesmos sem o devido ressarcimento'.
A resposta da FPF veio hoje (1), mesmo dia em que a CBF dá início a um repasse aos árbitros que fazem parte do quadro nacional. Eles receberão um adiantamento equivalente à melhor taxa recebida no ano passado, levando em conta a categoria de cada um.
A quantia é definida pela máxima competição que cada um atuou no ano passado. Um árbitro Fifa que apitou algum jogo da Série A, por exemplo, receberá R$ 5 mil de adiantamento. O valor será abatido nas futuras escalações dos profissionais.
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