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Flamengo mantém otimismo por acerto com a Amazon, mesmo com crise mundial

Flamengo negocia patrocínio para uniforme com empresa Amazon - Thiago Ribeiro/AGIF
Flamengo negocia patrocínio para uniforme com empresa Amazon Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF

Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro

02/04/2020 04h00

A pandemia da Covid-19 interrompeu o calendário do futebol mundial, mudou a rotina de jogadores, mas o Flamengo segue para lá de otimista em um futuro acerto com a gigante Amazon, que negocia com o clube o espaço mais nobre da camisa rubro-negra.

Por conta do cenário atual, as conversas desaceleraram, mas isso não significa que a empresa tenha desistido do plano. O otimismo dos dirigentes baseia-se na solidez financeira da multinacional, além de o fato de o negócio da Amazon não ter sido tão impactado por conta do vírus. Com o planeta em quarentena, serviços de streaming e comércio eletrônico são áreas bem menos impactadas no momento.

Apesar de ver a parceria com boas chances de ser concretizada, a cúpula do clube sabe que será necessário um tempo até que a economia mundial calcule com mais precisão o tamanho do baque provocado pelo coronavírus. Com contrato até dezembro deste ano com o Banco BS2, o Fla não corre contra o tempo e aguarda.

"Não posso falar desse assunto. Estamos em fase de negociação. Quando tiver algum contrato com patrocinador, vamos nos pronunciar. Enquanto isso, a imprensa trabalha eficientemente, mas isso de forma nenhuma é oficial", despistou o presidente Rodolfo Landim, em entrevista à "Fla TV".

Ter uma empresa global como patrocinadora master é um sonho do Flamengo. Desde 2013, quando Eduardo Bandeira de Mello assumiu a presidência do clube, o Flamengo teve parcerias comerciais como marcas mundiais de renome, mas nenhuma delas estampou seus nomes na área. Este ano, a francesa Total, do setor de energia, assumiu a barra traseira do uniforme.

A Azeite Royal, que ocupava o calção, alegou contenção de despesas para romper unilateralmente a parceria. Com uma parceria a menos, o clube soma seis marcas espalhadas por seus uniformes de jogo.

Segundo números publicados no balanço financeiro de 2019, o futebol gerou R$ 78,8 milhões aos cofres na última temporada. Antes do surto da Covid-19, a previsão era que houvesse um aumento de cerca de 30% desta receita este ano.