Cruzeiro estuda colocar direitos de atletas como garantias em ações na Fifa
Ao mesmo tempo em que precisa encontrar novas maneiras de gerar receitas, a diretoria do Cruzeiro se preocupa com as dívidas de curto e médio prazo que estão batendo à porta da Toca da Raposa. Em ações cobradas na Fifa, o clube já admite que esses valores podem ultrapassar R$50 milhões e já trabalha com a possibilidade de colocar direitos econômicos de jogadores como garantias.
Quem adiantou a estratégia celeste foi Gustavo Gatti, membro do Conselho Gestor do Cruzeiro. Na última sexta-feira, Gatti participou do primeiro programa exibido no canal oficial do Cruzeiro no Youtube. Quando a pauta chegou às dívidas, o dirigente revelou o que está sendo feito.
"Algumas (dívidas) já estão em trânsito em julgado e precisamos pagar. Para isso, estamos em contato com cada um individualmente, tentando criar um condomínio de credores. Esse condomínio seria parcelado e daríamos como garantia os direitos (percentual de direitos econômicos) de jogadores da base, jogadores do profissional, e outras receitas que são possíveis. Isso é o que está sendo feito no momento", afirmou Gatti.
No final de janeiro, o clube revelou o tamanho de suas dívidas na Fifa, algumas com pagamento imediato, outras que ainda cabem recursos. Na época, o Cruzeiro informou que R$ 25 milhões deveriam ser pagos até o primeiro semestre de 2020. Na segunda metade do ano, serão necessários desembolsar mais R$ 22 milhões.
"Algumas dívidas têm mais de cinco anos e precisam ser pagas. Precisamos arrumar dinheiro para pagamento. A nossa dívida, com o dólar alto, vai a mais de R$ 50 milhões. Ela não é mês que vem. Ela tem um perfil de curto e médio prazo. Essa dívida na Fifa, nós temos um advogado no Rio de Janeiro, que é o Breno Tannuri, junto com o Kris Brettas (superintendente jurídico), e eles estão tentando renegociar algo dentro da Fifa", complementou, Gustavo Gatti.
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