Mourinho se desculpa após bronca do Tottenham por descumprir quarentena
Um dia depois de levar uma advertência do Tottenham por descumprir o isolamento adotado pelo governo britânico para tentar conter a pandemia do novo coronavírus, o técnico José Mourinho reconheceu publicamente que errou.
"Aceito que minhas atitudes não estão de acordo com o protocolo do governo e nós devemos ter contato apenas com pessoas da nossa casa. É vital que cada um faça seu papel e siga as regras do governo para apoiar nossos heróis da NHS e salvar vidas", disse o técnico.
A bronca de ontem se estendeu aos atletas Davinson Sánchez, Tanguy Ndombele e Ryan Sessegnon. O treinador português foi fotografado em um parque de Londres treinando com Sessegnon, enquanto Ndombele e o colombiano Sánchez corriam juntos em outro local.
O clube reiterou a eles a importância de respeitar a distância social nesse momento. "Todos os nossos jogadores foram lembrados de que medidas de distanciamento social devem ser respeitadas quando se exercita fora de casa", disse um porta-voz do Spurs. "Continuaremos insistindo nessa mensagem", acrescentou.
Nesta pausa da Premier League, que ainda não tem data para ser reiniciada, o Tottenham foi criticado por recorrer ao plano do governo de pagar com fundos públicos até 80% do salário de seus funcionários que estão suspensos do trabalho, quando o presidente do Spurs, Daniel Levy, arrecadou sete milhões de libras (8,7 milhões de dólares) na última temporada.
Ontem, o Reino Unido registrou 786 mortes a mais causadas pela covid-19, um novo recorde diário desde o início da contabilização, elevando o total de vítimas para 6.159. Os casos confirmados de infecção, na comparação com o último boletim, aumentaram em 3.634, com isso, são 55.242 no geral, a partir da realização de testes de diagnóstico em 213.181 pessoas, segundo o Ministério da Saúde local.
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