Comentarista da ESPN detona Nathan por críticas a Dudamel: 'Mimado'
O comentarista Gian Oddi não gostou das declarações de Nathan, meia do Atlético-MG, sobre o técnico Rafael Dudamel, ex-comandante do Galo. Presente no Linha de Passe, programa da ESPN, desta sexta-feira, o comentarista criticou o jogador por contestar decisões tomadas por qualquer treinador.
Além disso, Gian Oddi afirmou que a fala do atleta do Galo mostra que a maioria dos jogadores do futebol é mimada e está mal acostumada.
"São inacreditáveis as declarações do Nathan, porque elas contestam tudo aquilo que um técnico de futebol tem que fazer. É óbvio que um técnico de futebol, ao chegar, impõe as suas regras, aquelas regras que ele acha que vão surtir mais efeito para que o time tenha uma melhor condição física, esteja mais concentrado e tudo mais. E, depois, ele opta pelo sistema tático que acha melhor, ele opta por como ele imagina que o time vá render mais. Acho que são as duas coisas básicas que um técnico de futebol tem que fazer, né?", disse o comentarista
"Qualquer técnico de futebol é contratado para essas duas coisas, administrar o elenco fora e dentro de campo de forma que as escolhas dele sejam as melhores para o time vencer. As declarações do Nathan escancaram o quanto o jogador de futebol no Brasil, na média, é mimado. É mimado demais, está muito mal acostumado. É óbvio que existem exceções, e sempre existirão exceções, mas acho que, na média, é assim que funciona. Não é a primeira declaração do gênero que a gente vê. Os jogadores, muitas vezes, se colocam acima do técnico de futebol, e o técnico é o chefe, ele que deveria mandar", completou.
Em entrevista à Record Minas, Nathan contou como era a rotina dos jogadores sob o comando do venezuelano e reclamou tanto da postura do comandante quanto das mudanças no estilo de jogo do Galo.
"O Dudamel era um cara que às vezes queria muito mandar, mandar, mandar, deixava a gente trancado no CT e tal. Tem alguns jogadores que não gostam disso e acabavam ficando de saco cheio: Pô, o cara quer mandar em tudo", disse o meia, que seguiu:
"A gente era acostumado, era bitolado, a só fazer um esquema, só jogar de um jeito. Aí chega um técnico e quer que a gente jogue de outro jeito. Aí alguns jogadores já começam a não gostar, e o técnico gostava de bater de frente. Ele chegou e, do dia para a noite, e pum, mudou tudo.
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