Cruzeiro ainda deve por Willian Bigode e Denilson e vê negociações difíceis
Com aproximadamente R$ 25 milhões em dívidas de curto prazo, a diretoria do Cruzeiro se desdobra para renegociar débitos e obter novas receitas para quitar as situações mais emergenciais na Fifa. Entre elas, estão cobranças referentes às contratações de Willian Bigode, feita em 2013, e Denilson, realizada em 2016.
Willian, que hoje defende o Palmeiras. Em 2013, o Cruzeiro comprou o atacante do Zorya, da Ucrânia, que hoje cobra cerca de R$ 7 milhões pelo jogador.
Além disso, o Cruzeiro também terá que desembolsar cerca de R$ 4,2 milhões para o Al Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, por conta do empréstimo do volante Denilson, realizado em 2016. Os dois clubes que compram o Cruzeiro fazem jogo duro, mas a diretoria celeste ainda tenta renegociar os valores.
"O Al Wahda e ao Zorya são os mais sérios no momento. Não há mais nenhum recurso nesses casos, os processos terminaram no ano passado. O que chega ao Cruzeiro é uma ordem de pagamento. Não temos como recorrer ao CAS, que é a Câmara de Arbitragem na Suíça. Então, o que nos resta é negociar com os clubes", explicou Kris Brettas, superintendente jurídico do Cruzeiro, em entrevista à "Rádio Itatiaia".
Uma das alternativas estudadas pela diretoria é abrir um "condomínio de credores". Com os cofres vazios nesse momento, o clube pode destinar um percentual de futuras vendas de jogadores para ser dividido entre os credores. Isso seria feito até a quitação das dívidas com outras agremiações.
Além dos dois problemas já citados, o Cruzeiro também tem pendências de curto prazo com o Defensor-URU, por Arrascaeta, e com o Independiente Del Valle-VEN, por Luís Caicedo. Não é certo que os clubes aceitarão entrar para esse condomínio de credores sugerido pelo clube mineiro, mas os dois já se mostraram abertos ao diálogo para renegociar as dívidas.
A dívida pelo camisa 10 uruguaio é de cerca de R$ 6,5 milhões, enquanto o montante cobrado pelos equatorianos gira hoje em torno de R$ 8 milhões.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.