6º maior artilheiro do Cruzeiro, Marcelo Ramos sonha com jogo de despedida
Ídolo da torcida do Cruzeiro, o ex-atacante Marcelo Ramos se aposentou dos gramados em 2012, mas ainda sonha com um último jogo de despedida do time mineiro. Marcelo é o sexto maior artilheiro do clube e um dos maiores ídolos da história recente do Cruzeiro.
Depois de pendurar as chuteiras, Marcelo Ramos não abandonou o futebol. Hoje, ele trabalha nas categorias de base do Bahia, clube que também fez história, e quer se aperfeiçoar para virar treinador no futuro. Sempre sonhador, o ex-atacante não deixa o Cruzeiro de fora dos seus planos.
"O Bahia está me dando essa oportunidade. Tenho uma larga experiência como atleta, vivência de jogo, mas pra mim é tudo recomeço agora. Tenho que dar um passo de cada vez", comentou Marcelo, em uma transmissão da 'Cruzeiro Tour', agência de viagens parceira do clube.
"Vou agarrar (a oportunidade de trabalhar no Bahia) com unhas e dentes para poder, quem sabe um dia, ter sucesso (como treinador). Sou muito paciente, tudo é no tempo de Deus. Tenho que me preparar primeiro com os garotos aqui, com a comissão técnica do sub-12 e sub-13, que tem me dado todo o suporte, todo o apoio. Aprendo com eles, eles aprendem comigo. E quem sabe um dia, se Deus me der saúde, primeiro quero trabalhar no Bahia, é meu objetivo, e depois seria um outro sonho grande realizado trabalhar no Cruzeiro", acrescentou.
Como jogador, Marcelo Ramos tem três passagens pelo Cruzeiro, todas celebradas com taças. Revelado no Bahia, o atacante desembarcou em Minas pela primeira vez em 1995, retornou da Europa em 1997 e vestiu a camisa celeste pela última vez em 2003. Ao todo, ele somou 14 títulos na Raposa. Os principais foram as duas Copas do Brasil (1996 e 2003), um Brasileirão (2003) e uma Libertadores (1997). Além disso, marcou 162 gols, marca que lhe confere o sexto lugar na lista de maiores artilheiros (atrás apenas de Ninão, Bengala, Niginho, Dirceu Lopes e Tostão). A história é mais que suficiente para que Marcelo Ramos sonhe com uma partida de despedida diante do torcedor no Mineirão.
"Eu sei que eu mereço. Sou um cara humilde, mas sei que eu merecia uma despedida. Mas sei que outros grandes merecem também. Se eu for citar só o pessoal da minha geração, o próprio Dida, Ricardinho, Cleisson, Nonato, Roberto (Gaúcho). A gente sabe que envolve muita coisa, né? Muita questão política. Às vezes um quer fazer, o outro não quer", concluiu.
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