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Duílio defende trabalho de Tiago Nunes e nega insatisfação no vestiário

Duilio Monteiro Alves concede entrevista coletiva no CT do Corinthians - Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians
Duilio Monteiro Alves concede entrevista coletiva no CT do Corinthians Imagem: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Colaboração para o UOL, em São Paulo

14/04/2020 23h13

Diretor de futebol do Corinthians, Duílio Monteiro Alves defendeu o trabalho do técnico Tiago Nunes e negou qualquer atrito entre o treinador e jogadores. O dirigente afirmou que o tempo de adaptação para o novo trabalho já era esperado e disse compreender a falta de resultados por um período.

"Qualquer troca de comando, de forma de trabalho demanda um tempo de adaptação. Mas não há nenhum desconforto. Aqui no Brasil, os resultados tem que ser imediatos. E quando há uma mudança, não há tempo para isso. [...] Acho que o Corinthians tem um bom elenco, para brigar no topo da tabela. E isso com um time organizado, com um time que propõe o jogo, que é o trabalho que o Tiago Nunes vem fazendo", declarou em entrevista ao Troca de Passes, do SporTV, hoje (14).

O dirigente também falou sobre o possível interesse do Corinthians em Keno e Róger Guedes. Duílio disse que não é o momento para pensar em contratações e que o Corinthians não estaria disposto a pagar os altos salários destes jogadores.

"Não existe nenhuma previsão de contratação. Estamos sempre abertos a oportunidades, bons negócios e sempre que pudermos melhorar o elenco, vamos fazer. A gente entende que muitos jogadores recém-chegados ainda podem apresentar mais. Hoje, contratações não são nosso foco. Em relação a Róger Guedes e Keno, torcedores me perguntaram sobre eles e eu os elogiei. Mas, além de não ser o momento, o Corinthians está trabalhando com pés no chão. O Corinthians não paga os salários que eles recebem nos atuais clubes, na Arábia e na China. É um exagero", complementou.

Duílio Monteiro Alves ainda reiterou ao desejo do Corinthians de cumprir todos os seus compromissos em todas as competições, mas admitiu que é impossível fazer planos no atual cenário da pandemia do Coronavírus.

"Vivemos uma situação em que a prioridade deve ser a saúde e as vidas. Temos que ficar em casa para passar por essa situação inusitada. É muito difícil prever cenários. Os clubes, no entanto têm conversado sobre possibilidades. Por enquanto, existe a vontade dos clubes de cumprir todos os compromissos e jogar todos os campeonatos. As reuniões são para isso. Mas é impossível saber quando vamos voltar e se teremos data para todos os jogos", disse.