Pablo compara São Paulo ao Flamengo: 'Muito parecidas em termos de jogo'
Para o atacante Pablo, o São Paulo joga de forma muito semelhante ao Flamengo. Colocando o Rubro-negro como 'time a ser batido' no futebol brasileiro, o tricolor comparou o estilo de jogo de Fernando Diniz ao de Jorge Jesus, atual campeão brasileiro e da Libertadores.
Convidado do Jogo Aberto desta terça-feira, Pablo não escondeu o desejo de bater o Fla nesta temporada. No Campeonato Brasileiro do ano passado, os dois confrontos terminaram empatados.
"O Flamengo é o atual campeão brasileiro e da Libertadores, é a equipe a ser batida no Brasil, não tem dúvida. Manteve seu elenco, o Gabigol, que fez muitos gols, já começou o ano fazendo gol para caramba, Bruno Henrique, Arrascaeta, Diego... Enfim, é uma equipe que é muito forte, com o estilo do Jorge Jesus, que eu vejo ser muito parecido com o Fernando Diniz em termos de querer ter a posse de bola, de marcar com a linha alta. São duas equipes muito parecidas em termos de jogo", opinou o atacante, que seguiu:
"(O Flamengo) É uma equipe que tem uma qualidade e um estilo de jogo, e se reforça muito bem. É uma equipe que manteve a base do ano passado, então, já está acostumada a jogar junto, e espero que a equipe do São Paulo vença o Flamengo, que é a equipe a ser batida, hoje, no futebol brasileiro, e isso não é surpresa para ninguém".
Já sobre uma possível vinda de Cavani ao Tricolor, Pablo rasgou elogios ao atacante uruguaio:
"Óbvio, um jogador com a qualidade e história que tem o Cavani seria fantástico. Tive a oportunidade de jogar com o Diego Forlán no Japão e perguntava sempre do Cavani para ele, e ele fala que é um jogador excepcional, e sem sombra de dúvidas é. Se vier, iríamos ficar muito felizes, porque nos ajudaria que uma forma positiva. É óbvio que é algo que a diretoria tem que tomar as decisões, mas, com certeza, iria ficar muito feliz se ele viesse, aprenderia muito, ia ajudá-lo a fazer gols", afirmou.
Redução de salários e volta do futebol
Com o futebol paralisado por tempo indeterminado por conta da pandemia de coronavírus, Pablo defendeu a redução de salários de parte dos jogadores. Analisando as diferentes realidades dos atletas, o atacante do São Paulo afirmou que os jogadores que tiverem condições devem ajudar seus respectivos clubes.
"Questão de salário é muito difícil de falar, porque envolve muita gente. Eu acredito que nós, jogadores, temos que ter essa consciência, porque é um momento difícil não só para a instituição São Paulo, mas para o mundo inteiro, não só falando de futebol. Jogador de futebol, obviamente, é privilegiado, todo mundo sabe, mas quando você está em um grande ou quando você está em clubes de primeira ou segunda divisão. Quando você está numa situação de Série C, Serie D, já não é tão confortável. Tem jogadores que assinam contrato de três meses, só durante o Estadual. Então é muito relativo", disse o jogador.
Já sobre o retorno do futebol com portões fechados, Pablo defendeu a volta da modalidade 'quando for mais seguro para todo mundo':
"Eu acho que todo mundo que ama o futebol está com saudade de ver os jogos e o seu time. Todo mundo com saudade da quarta-feira à noite, do domingo à tarde. Todo mundo está com saudade. Eu, como jogador, estou morrendo de saudade. Que possa voltar o quanto antes, mas, na minha visão, acredito que tem que voltar quando for mais seguro para todo mundo. Nós, jogadores, estaríamos expostos, porque não tem como você não tem o contato físico durante uma partida, mas, mesmo sem torcida, tem muita gente envolta, que trabalha para o jogo acontecer, e essas pessoas ficam muito expostas também. Eu acredito que tem que voltar o futebol quando for mais seguro para todo mundo", completou.
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