Presidente da Federação Espanhola é acusado de falsificação de documentos
O presidente da Federação Espanhola de Futebol, Luís Rubiales, é investigado por falsificação de documentos públicos e terá que prestar esclarecimentos no Tribunal de Investigação de Madri no dia 21 de maio, segundo o jornal ABC.
A juíza responsável pelo caso solicita para a Federação as atas da assembleia geral extraordinária realizada no dia 16 de dezembro do ano passado e o resumo das alegações apresentadas ao Conselho Superior de Esportes da Espanha (CSD).
A origem da denúncia deve-se ao pedido de Rubiales de garantir na assembleia 19 novos membros para a votação para a presidência (com direito a voto e possivelmente apoiadores do atual presidente). Posteriormente, ele explicou que eram apenas cinco membros recém-chegados. A explicação, porém, não foi aceita pela CSD. A investigação apura se houve violação nas regras da federação durante o processo, em que o secretário-geral Andreu Camps também está incluído.
Após isso ele tentou eleger para a assembleia outros 19 membros, agora natos da federação para o processo eleitoral em 2020, que com a crise do coronavírus, não será realizado. Para que fosse feita a modificação, ele necessitava de aprovação do Tribunal Administrativo do Esporte da Espanha (TAD), do Ministério do Esporte e posteriormente da CSD.
O TAD não aprovou a mudança e repreendeu Rubiales. Segundo consta no processo, uma certificação emitida por Camps garantia conformidade na inclusão dos membros natos para a votação do pleito presidencial, segundo o Estatuto Federativo.
Porém, pela denúncia, é assegurado que as alegações da certificação são falsas e é mostrado em vídeo que em nenhum momento os membros da assembleia tiveram a oportunidade de se mostrar a favor ou contra o Estatuto Federativo ou qualquer decisão tomada.
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