Edilson busca volta por cima após virar um dos vilões em queda do Cruzeiro
O inédito rebaixamento do Cruzeiro no Brasileirão do ano passado teve vários protagonistas. Para a torcida, os medalhões foram os que mais tiveram culpa no descenso. Entre eles, um dos mais criticados foi Edilson. Bastante questionado dentro de campo, o lateral direito foi apontado também como um dos responsáveis por polêmicas fora das quatro linhas. Mas, diferente da maioria dos companheiros daquele elenco, o atleta de 33 anos foi um dos poucos que permaneceram no clube para 2020. Um dos motivos apontados por ele mesmo é reconquistar o torcedor e dar a volta por cima em 2020.
Edilson chegou ao Cruzeiro em 2018, mas nunca conseguiu repetir em Belo Horizonte o bom futebol dos tempos do Grêmio. No ano passado, ele não correspondeu em campo e chegou a ser preterido por Lucas Romero —, improvisado no setor — ou por Orejuela, além de ter passado um período no departamento médico devido à lesão na panturrilha direita.
O experiente lateral também recebeu críticas na polêmica com o técnico Rogério Ceni, demitido após desavenças com medalhões do time. No fim do ano, foi apontado como um dos responsáveis pela queda.
"Eu acho que, logo depois que aconteceu essa tragédia do Cruzeiro cair de divisão, tive repensando em casa. Logo antes da reapresentação, tinha proposta de outros clubes, mas eu pensei: 'vou sair do clube em baixa, sendo que, de repente, posso voltar a dar a volta por cima?'. E foi isso que fiz. Vou fazer o máximo para dar a volta por cima e ajudar a subir o Cruzeiro junto com todo o elenco. Coloquei na balança a grandeza do Cruzeiro e isso me fez permanecer", comentou o lateral.
Segundo o jogador de 33 anos, não faltaram oportunidades para sair do Cruzeiro. Seu retorno chegou a ser ventilado no Grêmio, mas o clube gaúcho preferiu não avançar as conversas. Sem citar os clubes, Edilson revelou que teve outros dois interessados, mas que a melhor opção foi permanecer.
"Tive três propostas, uma delas vazou [do Grêmio], outras duas deixamos mais em sigilo. Mas a gente sempre pensa várias coisas. Eu sempre acredito em destino. As coisas prevaleceram para que eu pudesse ficar no Cruzeiro e, de repente, mudar minha situação no clube, que não era tão boa ano passado", disse.
Em 2020, Edilson já não tem mais concorrentes de peso como no ano passado. Pelo menos por enquanto. Apesar de ter começado o ano como titular de Adilson Batista, não é seguro dizer que o lateral será também o predileto de Enderson Moreira. Até o momento, o veterano briga pela vaga apenas com o garoto Valdir, de 19 anos. Mas a diretoria está atrás de três ou quatro contratações para o novo comandante. Além da lateral esquerda, a direita também pode ser reforçada, o que aumentaria a concorrência no setor de Edilson.
Durante essa paralisação do calendário por conta da pandemia do novo coronavírus, o Cruzeiro não anunciou nenhum nome, mas já está com as bases salariais acertadas para contratar Régis. O meio-campista está no Bahia e deverá reforçar a Raposa por empréstimo até o final da temporada. Além disso, o lateral esquerdo Patrick Brey também voltará de empréstimo da Ferroviária e será utilizado na campanha da Série B do Nacional.
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