Grêmio monitora futuro de lateral emprestado para ajudar nas contas

O Grêmio tem mais uma opção para fazer dinheiro no mercado da bola depois da pandemia do novo coronavírus. O clube gaúcho monitora a situação de Juninho Capixaba, emprestado ao Bahia e na mira do Porto, de Portugal. A operação, por envolver valores menores dos que eventuais transações de Pepê e Everton Cebolinha, soa mais viável, mesmo em caso de recessão no futebol europeu.

Aos 22 anos, Juninho participou de dez das 17 partidas do Bahia nesta temporada.

Relacionadas

O medo que gera a volta do mata-mata

Luciano fala sobre briga em Gre-Nal da Libertadores: "Péssimo exemplo"

Gre-Nal da Libertadores vira documentário da Conmebol para redes sociais

O Grêmio detém 60% dos direitos econômicos do lateral esquerdo. O Corinthians tem 10% e o Bahia completa a divisão com 30%.

A perspectiva, inclusive, era de negociação com clube europeu na próxima janela de transferências, em agosto. A paralisação por conta da Covid-19 congelou conversas iniciais.

O valor a ser pago por Juninho Capixaba gira em torno de 7 milhões de euros (R$ 39,7 milhões na cotação atual). Caso a projeção se confirme, o Grêmio pode amealhar cerca de R$ 23,8 milhões com a saída de um jogador que sequer está no elenco treinador por Renato Gaúcho.

No grupo comandado por Renato, Everton Cebolinha puxa a fila de nomes a serem procurados por clubes europeus. Pepê e Matheus Henrique aparecem logo atrás.

O Grêmio tem no orçamento de 2020 a previsão de R$ 88 milhões com transferências de atletas. O valor deve ser revisto, assim como toda planta orçamentária do clube, mas a rubrica ainda terá papel importante nas contas do clube.