Grêmio vê acordo para construção de novo CT para times da base retroceder
A negociação entre Grêmio, Prefeitura de Porto Alegre e construtora para troca de áreas visando melhorias nas categorias de base retrocedeu. Antes da pandemia do novo coronavírus, o clube foi notificado de estagnação nas tratativas. Com o avanço da Covid-19, o assunto ficou em compasso de espera. Apesar do recuo, as partes ainda projetam acordo futuro.
O negócio foi revelado pelo UOL Esporte em junho do ano passado. A base do acordo é troca da área do Cristal, na zona sul de Porto Alegre, por faixa de terra próxima à Arena do Grêmio.
No início de março, o Grêmio foi procurado pelos outros envolvidos nas tratativas e ouviu que era preciso voltar a discutir termos. Em um primeiro momento, a interpretação foi de encerramento da negociação. Mas, dias depois, as conversas foram retomadas e prosseguem em ritmo diferente pelo cenário de calamidade pública em virtude do avanço do coronavírus.
O clube exige compensação financeira na troca, sob argumento de possuir área em região valorizada da cidade. A Prefeitura participa da negociação com aporte de construtora autora de projeto para prédios residenciais e área de convívio social às margens do Lago Guaíba.
A negociação é para levar a chamada 'Escola de Futebol' para perto do CT Presidente Luiz Carvalho, onde o time principal e a equipe de transição realizam treinamentos. A Escola de Futebol do Grêmio está instalada no Cristal desde a década de 1980, em área de cerca de 7,5 hectares (75 mil metros quadrados), e acolhe crianças entre 5 e 15 anos.
O Grêmio iniciou a instalação de gramado sintético em um dos campos da sede da base, mas não vê a obra como sinal de permanência no local. As operações para aplicação da grama artificial tiveram cronograma alterado por conta da pandemia, mas seguem no planejamento do clube.
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