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Odair Hellmann faz planos para chegada de Fred: 'Ele tem que se sentir bem'

Odair Hellmann, treinador do Fluminense - Lucas Mercon/Fluminense FC
Odair Hellmann, treinador do Fluminense Imagem: Lucas Mercon/Fluminense FC

Colaboração para o UOL, em São Paulo

17/04/2020 22h53

Em participação no Troca de Passes do SporTV, hoje (17), Odair Hellmann, treinador do Fluminense, assumiu que já faz planos para a chegada de Fred. O técnico, no entanto, afirmou que ainda há uma situação jurídica a ser resolvida antes de a transferência do atleta para o time carioca ser confirmada.

Questionado sobre a alta média de idade do time do Fluminense, Odair Hellmann afirmou que os jogadores mais experientes do elenco do Flu tem mostrado bons resultados nos testes físicos. Assim, o técnico não vê a situação como um problema.

"Temos que aguardar a situação jurídica do Fred. Se ele vier, vamos recebê-lo da melhor maneira para que ele se sinta bem taticamente, fisicamente e como atleta. [...] A relação da idade dos jogadores precisa ser observada individualmente. Precisamos ver o histórico de lesão de cada um, o biotipo. Todos os testes que fizemos com nossos jogadores mais velhos deram valências físicas próximas aos dos mais jovens. Quando há defasagem, há dificuldade para acompanhar o resto do grupo, o nível dos jogos. Mas não é o caso aqui", disse.

Odair Hellmann ainda pediu calma às autoridades para planejar o retorno ao futebol. O treinador destacou que o esporte é um exemplo para a sociedade e não pode voltar antes de outras atividades que também pararam.

"Espero que quem toma as decisões, possa pensar na vida das pessoas. Temos que entender o momento que vivemos como sociedade. O futebol não está isolado, é um vetor de exemplo para a sociedade. Não adianta voltar antes da hora e parar lá na frente, depois. Até porque, se o futebol voltar, a sociedade vai pensar que pode voltar a escola, o restaurante, o cabeleireiro que não está podendo abrir. Todos temos que passar por isso. E, com a contribuição de cada um, temos a chance de sairmos melhores disso. temos que ter calma para, daqui a pouco, não tomarmos decisões como jogos de 48 em 48 horas. Vamos ter calma e, aí sim, tomar as decisões, que naquele momento, serão as melhores", complementou.