Calejado com falta de grana, Botafogo brinca com aperto em pandemia
Carlos Augusto Montenegro deixou claro que o Botafogo só retomará as atividades quando for liberado pelas autoridades. O presidente do comitê executivo de futebol entende que enquanto a quarentena durar, menos grana os clubes terão. Evidentemente que ninguém está feliz com essa situação.
Porém, alguns clubes sofrerão mais que outros. Os pequenos, claro, já sofrem com o cenário e estão desesperados para que a bola volte a rolar. Com isso, a Globo pagará a última parcela do Carioca e trará o alívio necessário para a maioria. O Botafogo, claro, também se afeta, mas sem perder a esportiva.
"A gente sabe muito bem que esse período será difícil para os clubes. O Botafogo já vive situação financeira delicada há muito tempo, mas agora temos a companhia dos demais [risos]. Mas não adianta ter pressa nesse momento. A vida das pessoas é nosso maior interesse, não podemos brincar com isso", disse Montenegro ao UOL Esporte.
Um exemplo claro dessa dificuldade é o Flamengo, que tem ostentado dinheiro nos últimos anos e já foi atingido pela pandemia. O clube teve que recorrer a um empréstimo de R$ 50 milhões junto ao Banco Santander para manter o fluxo de caixa.
Recentemente, o Rubro-Negro teve um dos primeiros impactos do atual momento. A Adidas, fornecedora de material esportivo do clube, não depositou, no último dia 1º, uma das parcelas semestrais de R$ 8.862.875. Por contrato, a empresa paga ao Fla R$ 17.725.750,00 por ano.
A questão financeira é um dos grandes motivos de preocupação da diretoria e foi um dos pontos que fizeram a cúpula se esforçar para manter a reapresentação do elenco para o dia 21 e buscar, o mais rapidamente possível, um recomeço do Campeonato Carioca. A pressão, porém, não surtiu efeito e o Rubro-Negro anunciou, na noite de sexta, que as férias do departamento de futebol estão estendidas até o dia 30.
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