Presidente da FPF pede a clubes que não renovem contratos com jogadores
Em entrevista ao A Última Palavra, do Fox Sports, hoje (19), Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF) pediu aos clubes que não renovem contratos de jogadores que estejam próximos da data de vencimento. O dirigente defendeu que os clubes devem honrar seus compromissos até o fim, mas argumentou que é um risco muito grande renovar os contratos sem ter uma previsão de retorno do futebol.
A sugestão de Bastos é que os contratos sejam cumpridos e que os clubes busquem os mesmos jogadores, de preferência, para o complemento do Paulistão. A alternativa seria completar o elenco com outros atletas, se o elenco todo não estiver mais disponível. O dirigente afirmou que Santo André, Internacional de Limeira, Água Santa e Mirassol, equipes que não atuam em divisões nacionais, serão as mais prejudicadas com a paralisação do futebol brasileiro.
"A orientação da Federação Paulista de Futebol, em um consenso, é que quem tem contratos vencendo, cumpra os seus compromissos, negocie com os seus atletas. Os clubes estão passando por uma enorme dificuldade financeira. Eles não receberam suas últimas cotas de TV. Então, tratem dos assuntos com muita seriedade. Mas, não renovem os contratos. Não há dúvida de que, em um momento de incerteza, não há como um clube assumir este compromisso. É impossível. Depois, a janela de registro de contratos vai caminhar com a data de retorno do campeonato. E aí, os times procuram os atletas. E eles podem trazer atletas de volta ou repor outros. Os times que mais vão sofrer com isso são Santo André, Inter de Limeira e Água Santa, principalmente. O Mirassol, um pouco menos. São os times que não têm competição nacional para disputar", declarou o dirigente.
O presidente da FPF reiterou que o desejo dos clubes e das federações é de que todos os campeonatos sejam completados. Para isto, Reinaldo Bastos acredita ser importante um alinhamento com a Confederação Brasileira de Futebol e com a Conmebol.
"Quanto à data, momento, vamos ter que ter sintonia com CBF, Conmebol, clubes. Tem que haver união para sair deste momento difícil. E todos têm que ceder um pouco. E não só no lado profissional. Também no lado pessoal, familiar. É importante abrirmos nossos conceitos, sermos mais liberais, entendermos os problemas dos vizinhos. [...] Todas as federações querem terminar as competições. E essa é a vontade dos clubes filiados: terminar as competições como estavam programadas", completou.
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