Arnaldo: "Palmeiras vem de gestões como se tivessem bancos dentro do clube"

Enquanto há clubes que já apresentavam problemas financeiros antes mesmo da pandemia do novo coronavírus e que viram a situação se complicar, o Palmeiras tem a garantira de sua patrocinadora que o valor de contrato para o patrocínio de camisa será honrado, mesmo durante a paralisação do futebol.

No podcast Posse de Bola #29, Arnaldo Ribeiro afirma que a situação do Palmeiras se difere das demais de outros grandes clubes brasileiros devido a dois momentos em que o Alviverde teve aporte financeiro, na gestão de Paulo Nobre e atualmente com Maurício Galiotte, mas com o patrocínio da Crefisa, cuja dona Leila Pereira tem o interesse em se tornar presidente do clube.

"O Palmeiras é sui generis, porque o Palmeiras vem de gestões como se tivessem bancos dentro do próprio clube. Teve o momento 1, com Paulo Nobre, herdeiro de um banco, que salvou o Palmeiras em algum momento emprestando dinheiro do bolso e cobrando juros baixos para essa devolução. Aquele momento foi fundamental, o Palmeiras meio quebrado. Esse foi o momento banco 1 dentro do Palmeiras", afirma Arnaldo (disponível no vídeo acima a partir de 21:20).

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"O momento banco 2 dentro do Palmeiras, a Crefisa, a Leila, que tem pretensões de ser presidente do Palmeiras. Até ela atingir esse objetivo, ela vai financiar o Palmeiras tranquilamente, pode ser na pandemia, pode ser com a bola rolando, com a bola parada, com a bola em Marte, com a bola em Júpiter", completa o jornalista.

Citando uma entrevista recente de Alexandre Mattos, ex-diretor de futebol do clube paulista, Arnaldo Ribeiro vê o Palmeiras com a possibilidade de alcançar o Flamengo na hipótese de a patrocinadora conseguir chegar à presidência.

"Sendo presidente do Palmeiras e esse é o objetivo principal da Leila, a possibilidade de economicamente o Palmeiras se equiparar ou chegar próximo do Flamengo aumenta significativamente. Então, o Palmeiras tem uma situação, ela não consegue ser colocada como um clube, não digo que seja artificial, mas é uma conjunção de fatores muito particular nessa última década o que aconteceu no futebol do Palmeiras especificamente", finaliza o Arnaldo.

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