Presidente ignora política do Atlético em meio à pandemia: "desrespeito"
Resumo da notícia
- A política do Atlético-MG põe ex-aliados como oponentes. O presidente do Conselho, Castellar Guimarães Filho, pleiteia o principal cargo do clube
- Mas o que Sérgio Sette Câmara pensa disso? Foi o que o UOL Esporte perguntou ao atual mandatário durante o programa Papo de Setoristas
- O dirigente se mostrou avesso ao tema, sobretudo pelo momento vivido no mundo. O futebol está paralisado por causa da pandemia do novo Coronavírus
- "É inapropriado falar de política. Tratar de política de clube de futebol diante do quadro que vivemos é um desrespeito", afirmou Sérgio Sette Câmara
O momento político do Atlético-MG coloca antigos aliados como oponentes. O atual presidente do Conselho Deliberativo, Castellar Guimarães Filho, pleiteia o principal cargo do clube e tenta o apoio de Alexandre Kalil, prefeito de Belo Horizonte. Mas o que Sérgio Sette Câmara pensa disso? Foi o que o UOL Esporte perguntou ao atual mandatário durante o programa Papo de Setoristas.
O dirigente se mostrou avesso ao tema, sobretudo pelo momento vivido no mundo. O futebol está paralisado por causa da pandemia do novo coronavírus, e o cartola crê que este é um momento inapropriado para abordar o tema.
"Me desculpa, mas acho que é inapropriado falar de política a essa altura do campeonato. Eu estou preocupado em salvar o Atlético-MG desse momento tão difícil que estamos vivendo. Na minha modesta opinião, tratar de política de clube de futebol diante do quadro que estamos vivendo é até um desrespeito a todas as pessoas envolvidas. A política do clube está muito abaixo de tantas outras preocupações que estamos vivendo aí. Vou me concentrar em trabalhar pelo Atlético-MG de forma muito honesta, como sempre fiz", declarou o dirigente.
"O Atlético tem grandes conselheiros, o próprio presidente do conselho [Castellar Guimarães Filho]. Qualquer um deles tem todo o direito de reivindicar a presidência do clube, mas eu gostaria de dizer a vocês que ser presidente do Atlético é muito diferente de sonhar em ser presidente do Atlético. Por todos os 20 anos que passei dentro do Atlético, nas gestões do Ricardo [Guimarães], Alexandre [Kalil] e Daniel [Nepomuceno], eu não consegui extrair a verdadeira ideia do que é estar sentado naquela cadeira", completou.
Sérgio Sette Câmara ainda brincou sobre as obrigações do cargo e o sofrimento que teve durante a sua gestão - este é o terceiro ano de seu primeiro mandato.
"Quando ouço falar em alguém que quer ser presidente, eu tenho vontade de falar: 'vem cá, passa uma semaninha aqui do meu lado, dividindo essa cadeira para ter ideia do que é ter o nome exposto em faixas, enterro, xingado em campo'. Quando ganha, é o treinador e os jogadores, mas quando perde, a culpa é do presidente. Eu tenho muitas prioridades, inclusive, manter os salários dos funcionários mais humildes em dia, sem atrasar. Estou com tantas preocupações maiores e vou ficar discutindo política de clube? Isso, na minha opinião, é de uma pequenez tamanha", concluiu.
O Atlético-MG tem eleições marcadas para dezembro de 2020. Os candidatos ainda não foram definidos, mas é possível que Sette Câmara tente uma reeleição. Castellar Guimarães tenta o apoio de Alexandre Kalil para se candidatar.
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