Mikel pede alto, e Botafogo espera fim de pandemia para retomar conversa
O interesse do Botafogo no volante Obi Mikel não só é real como as partes já chegaram, inclusive, a falar em números. Em crise financeira, o Alvinegro deixou claro que não fará qualquer tipo de loucura para trazer o nigeriano, que jogou a última Copa do Mundo.
O problema é que o atleta pediu um salário mais alto do que o Botafogo pode pagar. Para piorar, a pandemia do novo coronavírus se instaurou e paralisou o futebol mundial, além das conversas com Mikel. A diretoria entende que há uma brecha para tentar uma redução e chegar a um denominador comum.
Quem está na frente dessa negociação é Ricardo Rotenberg, integrante do comitê executivo de futebol. Há, opor outro lado, o pessimismo de parte da diretoria, que entende a diferença é muito grande e será complicado reduzir para a realidade do Botafogo.
Essa mesma parcela entende que, quando a bola voltar a rolar, novas opções podem surgir, inclusive, velhas novelas. Sim, Yaya Touré não está totalmente descartado e a negociação poderá ser retomada após o fim da pandemia. Portanto, ainda não há como ter uma maior nação do que vai ocorrer.
O Botafogo tem em Honda sua principal contratação até o momento. O meia japonês entrou em campo em apenas uma oportunidade, contra o Bangu, pelo Campeonato Carioca, e viu a paralisação impedir maior sequência. Além dele, o Alvinegro viu também outros reforços corresponderem. Dois deles são Pedro Raul e Bruno Nazário, que rapidamente assumiram papel de destaque.
Os jogadores do Botafogo estão de férias até o fim de abril e aguardam instruções da diretoria para saber quais serão os próximos passos. Carlos Augusto Montenegro, integrante do comitê gestor de futebol do Botafogo, já deixou claro que não há pressa e que as atividades só serão retomadas quando as autoridades determinarem o fim da quarentena.
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