Botafogo se anima por Rafael, mas não quer extrapolar metas financeiras
As recentes declarações do lateral direito Rafael, que atua pelo Lyon, da França, animaram a diretoria do Botafogo. Apesar de admitir que tem o nome do jogador de 29 anos no radar, a cúpula, porém, quer manter os pés no chão e não pensa em extrapolar metas financeiras.
Rafael e o irmão gêmeo Fábio, lateral esquerdo, foram criados na base do Fluminense e chamaram a atenção quando, ainda novos e sem terem atuado no time profissional, se transferiram para o Manchester United, da Inglaterra.
Com carreira feita na Europa, eles nunca esconderam que são torcedores do Alvinegro e, inclusive, em recente visita ao Brasil, fizeram uma participação na TV oficial do clube.
"A chance de eu renovar com o Lyon é pequena pelo tempo que já estou aqui, pelas opções, pela vontade de jogar no Brasil e pela minha família também, que está na Europa há muito tempo. A segurança é uma coisa que preocupa no Brasil, mas existe a possibilidade de eu jogar no Botafogo em 2021, sim", disse Rafael, em entrevista ao "Canal do TF", na última quinta-feira (23).
"Eu quero terminar minha carreira no Botafogo, mas primeiro precisa ter uma proposta. Não adianta só eu querer, o Botafogo precisa querer também. Se eu tivesse como opções o Botafogo e outro clube no Brasil, eu escolheria o Botafogo sem dúvida nenhuma", completou o jogador.
A cúpula alvinegra está ciente do desejo de Rafael e se mostrou animada com a possibilidade de tê-lo em breve. Porém, sabe que não é um jogador "barato" no mercado e, por isso, pretende fazer uma proposta com adaptações para que os valores fiquem dentro do que o momento financeiro do clube comporta.
Na atual temporada, o Botafogo teve como principal contratação o meia japonês Honda. Além disso, negociou com o marfinense Yaya Touré — tratativas não foram à frente —, e conversa com o nigeriano Obi Mikel. Há a ideia de acertar com um "jogador internacional", buscando repetir um pouco dos reflexos obtidos com Honda.
Nos bastidores, a pandemia do novo coronavírus fez com que o processo de transformação do departamento de futebol em S/A andasse a passos mais lentos, mas ainda caminha. Durante esta paralisação, porém, o clube perdeu o Azeite Royal, que era patrocinador master — a empresa rompeu também com Flamengo, Fluminense, Vasco e Maracanã.
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