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Braz rebate Bandeira por fala sobre incêndio: "mau caráter ou oportunista"

Marcos Braz é o atual vice-presidente de futebol do Flamengo - Divulgação
Marcos Braz é o atual vice-presidente de futebol do Flamengo Imagem: Divulgação

Do UOL, ao Rio de Janeiro

25/04/2020 20h12

Em transmissão realizada na FlaTV, Marcos Braz, vice-presidente de futebol do Flamengo, rebateu com veemência as declarações do ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello, que sugeriu que o incêndio no Ninho do Urubu não teria ocorrido se ele ainda estivesse na presidência.

"O presidente Bandeira de Mello foi muito infeliz nas declarações. Infeliz está barato para ele. Se analisar bem, foi covarde ou mau caráter. Não conheço muito ele. Esta atitude eu não sei se foi de mau caráter ou oportunista. Quem trabalhou com ele acha que foi de mau caráter, eu acho que foi de oportunista", disse ele.

Braz, que ocupa a pasta desde o primeiro dia da gestão de Rodolfo Landim, lembrou que Bandeira foi o responsável principal pelas infrações que resultaram na tragédia:

"Foi na gestão dele que contrataram os contêineres, foi na gestão dele que as crianças estavam lá, foi na gestão dele que chegaram todas as notificações da Prefeitura. A gente tinha 30 dias de gestão, não foi legal".

Confira outras respostas do dirigente

Retorno

Tenho certeza que não é o Flamengo que precisa voltar, todos clubes no Brasil precisam. A gente tem as férias até o dia 30, o Flamengo está pronto e preparado para começar. Mas não depende do Flamengo, depende dos órgãos governamentais. O Flamengo está pronto, mas seguirá todas as ordens e protocolos de segurança. O Fla fez um protocolo interno de segurança muito duro, mas não suficiente.

Mister

Mesmo que retorne tudo, dificilmente o Fla vai treinar dia 1º de maio. Mister chega dia 1º, teremos uma reunião com sobre programação de treinamento. Um ou dois dias depois, se houver as condições e a liberação, a gente estará em campo. Se não tiver, vamos nos programar para quando houver a possibilidade.

Mercado

O Flamengo não está no mercado. Não tem que fazer nada. Eu já comecei uma conversa em relação à parte financeira, o que iremos fazer ou não. Não tem sentido falar para jogadores que precisamos fazer uma readequação e a gente fazer análise de compra no mercado. Não seria de bom senso.