Pandemia adiou programa de sócios do Fluminense, mas números atuais animam
A pandemia do novo coronavírus atrasou os planos do Fluminense em relação ao programa de sócio-torcedor, mas os números positivos apontados pela campanha neste período de suspensão das atividades, em um primeiro momento, animam a diretoria.
Uma das bandeiras da campanha de Mário Bittencourt para a presidência, o programa de sócio-torcedor tinha lançamento previsto para 20 de abril, porém, uma reunião no dia 16 entre a Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) e os clubes determinou a paralisação do Campeonato Carioca.
Com os torneios suspensos e, consequentemente, sem partidas acontecendo — principal produto para os sócios-torcedores —, o planejamento inicial teve de ser alterado e aguarda o fim dos desdobramentos quanto aos cuidados de contágio da Covid-19 para ser colocado em prática.
Enquanto isso, o Tricolor lançou uma campanha para evitar uma evasão em massa e, ontem (24), apresentou balanço positivo — para cada associado que pediu desligamento, o clube ganhou três novos sócios. Internamente, os números são avaliados como uma demonstração de força da torcida, mas, ao mesmo tempo, evita-se adotar esses indicadores como "absolutos".
A leitura é que a boa adesão neste momento de pandemia mostrou a força da torcida e que os tricolores "abraçaram a causa" em um período de poucas fontes de receita. Porém, há a lembrança que ainda não se sabe o tempo que o isolamento social permanecerá e se ressalta a possibilidade de os jogos voltarem sem torcida, pontos que podem ser obstáculos para a manutenção deste quadro.
Desde o início da pandemia, o Flu vem buscando medidas para evitar maiores danos financeiros. Além da campanha para aumentar a adesão dos sócios, alguns dirigentes tiveram um abatimento no salário. A cúpula ainda negociou e reduziu os vencimentos do elenco.
Uma das perdas monetárias foi com o Azeite Royal, patrocinador que rompeu contrato de forma unilateral logo que os campeonatos foram suspensos — também quebrou vínculo com Botafogo, Flamengo, Vasco e Maracanã. A situação ainda é analisada internamente pela diretoria, até pelas dúvidas de como os tribunais vão analisar as rescisões ocorridas nesta época.
Além disso, a Globo suspendeu os pagamentos de direitos de transmissão dos Estaduais aos clubes a partir deste mês.
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