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'Mini garçom aleatório'? Marinho é destaque em assistências no Santos

Marinho comemora após marcar pelo Santos contra o Botafogo - Marcello Zambrana/AGIF
Marinho comemora após marcar pelo Santos contra o Botafogo Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Eder Traskini

Colaboração para o UOL, em Santos

26/04/2020 04h00

Resumo da notícia

  • Marinho caiu nas graças do torcedor do Santos pelo carisma e golaços de perna esquerda
  • Outro atributo do camisa 11, porém, passou despercebido: as assistências
  • O atacante teve a segunda melhor média do elenco: 5,6 jogos para cada passe para gol
  • Sánchez e Soteldo terminou à frente do camisa 11 em números totais, mas perdem na média
  • Somente o meia Evandro conseguiu fazer mais em menos jogos

O atacante Marinho caiu nas graças do torcedor do Santos pelo carisma e pela bomba no pé esquerdo que estufou as redes oito vezes na temporada passada. Um de seus gols — na vitória sobre o Botafogo — foi apelidado, por ele próprio, de 'mini míssil aleatório', e viralizou entre os torcedores. No entanto, outro atributo do camisa 11 santista passou despercebido: as assistências.

O santista distribuiu cinco passes para gol em 28 jogos com a camisa do Peixe em 2019, média de 5,6 jogos para cada assistência. O número total ficou abaixo de Sánchez, Soteldo, Jean Mota e Victor Ferraz, além de igualar Derlis González e Evandro. Porém com exceção de Evandro, todos os outros atuaram em um número muito maior de jogos.

O maior garçom santista na última temporada foi Sánchez, com dez assistências em 58 jogos, média de 5,8 jogos para cada assistência. Soteldo precisou de 51 partidas para conceder nove assistências, média de 5,66 — muito próxima, mas ainda inferior a de Marinho.

Já Ferraz e Jean Mota terminaram com sete assistências cada e média de 7 e 7,4 jogos para cada assistência, respectivamente. Derlis González distribuiu cinco assistências em 37 jogos, com média idêntica à de Jean Mota.

O único com média melhor que a de Marinho foi Evandro. O meia concedeu cinco assistências em somente 18 jogos, ou seja, precisou de uma média de 3,6 jogos para cada assistência.

Marinho sofreu uma fratura no tornozelo logo no primeiro jogo da temporada 2020 e estava em fase final de recuperação quando houve a paralisação no futebol por causa da pandemia do coronavírus. Ele está apto e deve ser reforço para Jesualdo Ferreira quando os campeonatos voltarem.

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