"Não foi técnico": Mauro Cezar diz maior legado do Brasil-94 após traumas
A reexibição de hoje (26) da final da Copa do Mundo de 1994, que deu o tetracampeonato à seleção brasileira, colocou este time em evidência. Segundo Mauro Cezar Pereira, o grande legado do time do técnico Carlos Alberto Parreira não foi o estilo de jogo, e sim o próprio título. O blogueiro do UOL Esporte deu seus pitacos no "Fala, Maurão", vídeo gravado todas as quintas-feiras e publicados no Facebook, no Instagram e no Twitter do UOL Esporte.
"Era um time que gostava de ficar com a bola, mas não era um time extremamente envolvente, dependia muito dos dois talentos ofensivos, Romário e Bebeto, que formavam uma grande dupla. Tinha uma defesa muito forte, era um time muito seguro, laterais muito bons. Não era um time de meio-campo clássico, mas era um time que tinha um meio-campo de bons jogadores. Ninguém era bobo ali. Então foi uma seleção que deixou como legado um título. Estilo de jogo como legado, proposta para uma seleção, não acho que seja um legado, mas o título sim e os méritos de ter conseguido romper a barreira de fracassos. Isso não é algo irrelevante", opina o jornalista.
De acordo com Mauro Cezar, o rompimento do jejum de 24 anos sem títulos foi fundamental para a consagração da seleção de 1994: "Era um time que não jogava futebol, digamos assim, tão atraente para os bons jogadores que havia naquela seleção, mas era competitivo. Então qual o legado da seleção de Carlos Alberto Parreira campeã nos Estados Unidos? Romper um jejum de 24 anos sem títulos, o Brasil sofria demais nas Copas do Mundo, né? Fracassava e tudo mais, teve traumas terríveis, como especialmente 82. E 12 anos depois aquela seleção se preparou para ganhar a Copa."
O blogueiro ainda comentou no "Fala, Maurão" sobre sua opinião de que os técnicos argentinos são melhores que os brasileiros e citou Flamengo e Grêmio como referências de bom futebol na atualidade. Veja a íntegra no vídeo acima.
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