Romário não treinou pênaltis na Copa de 94: 'Ficava zoando a galera'
Um dos batedores da seleção brasileira na disputa de pênaltis contra a Itália na final da Copa do Mundo de 1994, que rendeu o tetracampeonato ao Brasil, Romário contou que aquela foi a sua primeira cobrança em toda a competição.
Presente na reprise exibida pela Globo neste domingo, o Baixinho contou que, apesar de ter pedido para bater, não treinava penalidades, e ainda provocava os companheiros de seleção.
"Na verdade, tinha sido meu primeiro pênalti. E a dificuldade era caminhar para bater o pênalti e também para bater o pênalti. A situação era complicada, porque eu estava praticamente morto", relatou o ex-jogador, que seguiu:
"Na verdade, é a hora da final e eu me via na obrigação de bater esse pênalti. Eu nunca tinha treinado, pelo contrário, eu só ficava zoando a galera quando ficaram batendo os pênaltis, treinando, mas eu me senti na responsabilidade de bater e disse para professor botar o meu nome".
Segundo batedor do Brasil na final da Copa, Romário brincou ao comentar sua cobrança, que, antes de ir para o fundo do gol, acertou a trave direita do goleiro Pagliuca.
"Já estava programado para bater na trave", afirmou.
Também presente na reprise, Galvão Bueno não escondeu o nervosismo antes de rever a disputa por pênaltis. Após afirmar, no início da transmissão, que não sabia como se comportaria ao acompanhar à decisão da Copa, o locutor pediu desculpas por ter sido 'mais torcedor do que narrador' em 94.
"Primeiro, quero saber como está o coração de vocês agora, porque eu estou até com medo de tirar o meu batimento aqui, o que eu fiquei nervoso nessa prorrogação com esse gol que não saia. E quero pedir desculpar se eu fui mais torcedor do que narrador, porque era uma mistura dos dois ali", disse Bueno.
"Eu estou mais nervoso do que estava no jogo lá. Angustia deste gol que não saia", completou.
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