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Cruzeiro aguarda autoridades, mas prevê volta aos treinos em maio

Férias dos jogadores concedidas pelo Cruzeiro terminam nesta quarta (30), mas clube ainda aguarda definições - Bruno Haddad/Cruzeiro
Férias dos jogadores concedidas pelo Cruzeiro terminam nesta quarta (30), mas clube ainda aguarda definições Imagem: Bruno Haddad/Cruzeiro

Enrico Bruno e Thiago Fernandes

Do UOL, em Belo Horizonte

29/04/2020 04h00

O Cruzeiro não definiu a data da volta aos treinos, embora as férias se encerrem amanhã (30). No entanto, se prepara para a reapresentação dos jogadores em maio. O clube espera uma posição das autoridades de saúde para definir o dia exato do retorno do futebol à Toca da Raposa II por conta da paralisação do calendário do futebol devido à pandemia do novo coronavírus.

Ainda sem receber os salários de março, os jogadores não foram comunicados sobre um possível retorno às atividades em meio à pandemia da Covid-19. Entretanto, há a expectativa que isso ocorra ainda em maio.

"Não, não foi comunicado [para que os atletas voltem em 1º de maio, sexta-feira], porque não temos a confirmação. Existe essa possibilidade, estamos esperando uma liberação que é conjunta das autoridades. Estamos esperando para ver se essa semana a gente tem essa confirmação", declarou Saulo Fróes, presidente do Conselho Gestor do Cruzeiro, ao UOL Esporte.

O departamento de futebol cruzeirense concedeu férias aos atletas até 30 de abril. Em que pese a definição do período de descanso, ainda há discussão sobre a reapresentação do grupo de jogadores.

Saulo Fróes descarta a volta em logo no primeiro dia do próximo mês: "Acho que a chance é muito pequena. O Carlos que está atrás disso. Mas acho muito difícil dia 1º de maio. Creio que em maio sim, mas não no dia 1º. Estamos aguardando as autoridades. Eles [jogadores] estão loucos para voltar. Só falar que a gente cancela a suspensão".

O Cruzeiro definiu recentemente que seguirá a Medida Provisória 926 do governo federal com a intenção de suspender contratos do setor administrativo do clube. A diretoria alega não ter receita para quitar salários no período de crise do coronavírus.

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