Kalil provoca presidente do Atlético: "Não tem tamanho para brigar comigo"
Alexandre Kalil (PSD-MG), prefeito de Belo Horizonte, voltou a apimentar a disputa política do Atlético-MG. O ex-presidente do clube voltou a alfinetar Sérgio Sette Câmara, atual mandatário da equipe e com quem tem rusgas, em entrevista à ESPN Brasil.
O político fez duras críticas ao atual dirigente atleticano e revelou que houve uma procura de Lásaro Cândido Cunha, vice-presidente do clube, para tentar uma reaproximação entre as partes. Ele ainda disse que Sette Câmara "não tem tamanho" para discutir com ele sobre o Galo.
"Eu não vou lá [no Atlético]. O vice-presidente, Lásaro Cândido, que foi atrás de mim. Eu não estou entendendo essa briga que querem arrumar comigo. Primeiro, porque não tem tamanho para brigar comigo. Eu não fiz nada para ninguém. Eu fui agredido. Tem agora o lateral [Douglas Santos], que comprei por 3,5 milhões de euros, e venderam por oito milhões de euros. O vice-presidente dele que foi atrás de mim na Prefeitura. Estou no meio de uma pandemia, o meu amor pelo Atlético é no domingo e acabou", disse.
"Se não sou nada, estou entre os três maiores presidentes da história do Atlético, e o mais ganhador. São nove títulos em seis anos, e ponto. Entreguei o ProFut pago até 2021. Essa é a minha história no Atlético. Me larga em paz", acrescentou.
Alexandre Kalil ainda explicou a sua declaração não ter havido caridade em sua gestão à frente do Atlético e citou o documento revelado pelo blog do Juca Kfouri, que mostra que a MRV detinha 13% dos direitos econômicos de Guilherme após ajudar em sua contratação.
"Isso é bom, porque o pai do André [Kfouri] escreveu que fiz um contrato com a firma que era da MRV, que dei 13% do jogador. Ele põe o contrato todo. Eu não botei no meu Twitter dizendo "obrigado a alguém" não. Não tenho nada contra ninguém, nem contra nada. O Rubens [Menin] é meu amigo pessoal, Rubão é meu amigo pessoal. Tenho por ele muito respeito, espero que tenha por mim também. Fala "obrigado", mas por que? Foi de graça? O único banco que patrocinou todos os clubes de futebol foi o BMG. Era juros, assinatura e contrato da Globo. Obrigado é para o meu pai, que me dava mesada", comentou.
Por fim, Kalil descartou a volta do futebol a Belo Horizonte em meio à pandemia do novo Coronavírus.
"Não sei, em Belo Horizonte não vai ter futebol. No interior, eu não sei. Em Belo Horizonte, não vai ter futebol. Até por exemplo. Você tem que, primeiro, dar o exemplo. Não tem importância. Se fosse uma coisa importante... Nós estamos com shopping center, restaurantes, bares, cabeleireiros, barbeiros, todos fechados. Futebol é o quê? Veio de outro planeta? Não tem ordem, não tem quem manda? Não é assim. Deixa o campeonato em suspenso, disputa depois, atrasem o Brasileiro. O Brasileiro começaria em maio? Vai começar quando? Ou vai começar o Campeonato Brasileiro agora? Eu tenho responsabilidade com a Prefeitura e o povo de Belo Horizonte", concluiu.
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