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'O futebol não pode retornar por pressão', diz presidente do Palmeiras

Maurício Galiotte durante entrevista da cerimônia de inauguração da grama sintética no Allianz Parque - Cesar Greco/Ag. Palmeiras
Maurício Galiotte durante entrevista da cerimônia de inauguração da grama sintética no Allianz Parque Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

Colaboração para o UOL, em São Paulo

30/04/2020 14h59

Para Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, futebol brasileiro não pode voltar 'por pressão'. Convidado do Fox Sports Rádio desta quinta-feira, o dirigente disse compreender a ansiedade entorno do retorno dos campeonatos, mas defendeu a espera pelo 'momento certo'.

Em meio à pandemia de coronavírus, o Palmeiras anunciou, hoje, um corte salarial de 25% no valor registrado em carteira de trabalho nos meses de maio e junho para atletas, o técnico Vanderlei Luxemburgo, o gerente Cícero Souza e o diretor Anderson Barros.

"Eu acho que o futebol tem que voltar no momento certo, no momento que nós tivermos segurança para retornar às atividades. O futebol não pode retornar por pressão. Nós temos que voltar de forma técnica. Nós temos que ter autorização do Ministério da Saúde, das autoridades de saúde competentes, estaduais e municipais. Nós temos que ter um ambiente seguro de trabalho para os jogadores e comissão técnica", disse o presidente alviverde, que seguiu:

"Nós temos que ter responsabilidade para retornar as atividades. O futebol é muito importante no Brasil, faz parte da nossa cultura, então a gente sente muita falta. A gente entende que é uma ansiedade muito grande por parte do torcedor, da população, mas a gente tem que ter muita coerência, muito equilíbrio e, sobretudo, muita responsabilidade".

Em relação a conclusão dos Campeonatos Estaduais, paralisados por conta da pandemia, Galiotte defendeu o término dentro de campo:

"Eu acho que nós temos que cumprir com nossos compromissos esportivos. Nós temos que acabar os campeonatos de acordo com o regulamento. Assim que for possível, que nós tivermos ambiente seguro para trabalhar, voltar às atividades e terminar os campeonatos dentro de campo. Essa é a nossa opinião", disse.