Em live com Biden, Rapinoe se oferece para ser candidata a vice-presidente
Eleita melhor jogadora de futebol do mundo em 2019 pela Fifa, Megan Rapinoe disse ao candidato democrata à Presidência dos EUA, Joe Biden, que gostaria de ocupar a vaga de vice-presidente em sua chapa nas eleições deste ano.
"Não quero colocar você numa situação difícil — acho que poderia continuar jogando futebol e fazer isso. Mas, se você precisar de uma vice-presidente, estou dizendo que estou disponível para uma entrevista. Podemos combinar a logística e os detalhes, coloque isso na sua lista", disse a atleta em uma live com Biden na quinta-feira (30).
Rapinoe apoiou Elizabeth Warren nas prévias dos Democratas até a senadora retirar sua candidatura na corrida presidencial. Desde então, declarou apoio a Biden. Na live de ontem, que durou 40 minutos, o político e a atleta falaram sobre planos do candidato para o sistema de saúde, dívidas estudantis e outros temas progressistas.
Membro da seleção americana, Rapinoe tem sido uma crítica contumaz do presidente Donald Trump. Antes da última Copa do Mundo, em 2018, ela disse que o time nacional não iria à Casa Branca caso vencesse a disputa.
"Espero que as pessoas estejam inspiradas e motivadas a se envolver nestas eleições. Vejo em você um candidato que quer unir as pessoas e tem outro candidato que tem como único propósito nos dividir, assim ele permanece acima de nós", afirmou a atleta, em alusão a Biden e Trump.
O presidenciável democrata tem sido alvo de acusações de abuso sexual por parte de uma ex-colaboradora. Em março, Tara Reade relatou, em entrevista ao The Washington Post, que, em 1993, Joe Biden a "jogou contra a parede, colocou a mão por baixo da sua saia e a penetrou com os dedos".
A ex-funcionária fez uma acusação formal contra Biden junto à polícia de Washington, alegando que recebeu ameaças após revelar sua história e, por isso, queria que as autoridades estivessem cientes da situação.
Nesta sexta-feira (1º), Biden falou pela primeira vez publicamente sobre as acusações. Ele negou os relatos da ex-colaboradora. "Isso nunca aconteceu", disse o democrata em entrevista para o canal de TV MSNBC.
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