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Sette Câmara promete atender Sampaoli, mas diz: 'mundo mudou'

Presidente Sérgio Sette Câmara e Jorge Sampaoli, novo técnico do Atlético-MG - Atlético-MG/Divulgação
Presidente Sérgio Sette Câmara e Jorge Sampaoli, novo técnico do Atlético-MG Imagem: Atlético-MG/Divulgação

Colaboração para o UOL, em São Paulo

03/05/2020 20h36

Presidente do Atlético-MG, Sérgio Sette Câmara declarou que atenderá os desejos de Sampaoli em relação ao elenco do Galo, mas fez uma ressalva: os investimentos não serão os mesmos planejados antes da paralisação do futebol por conta da pandemia do Coronavírus.

"Não vamos mais fazer investimentos no nível em que se pensava anteriormente. O mundo mudou. Mas vamos fazer ajustes no elenco. O investimento não significa inchar a folha. Vamos manter um elenco de acordo com o que o Sampaoli tem pedido", declarou em entrevista ao A Última Palavra, do Fox Sports, hoje (3).

Retorno ao futebol

O mandatário alvinegro também falou sobre o retorno das atividades no clube. Sérgio Sette Câmara afirmou que o planejamento do clube é retomar os treinamentos no dia 11 de maio, mas que a confirmação desta data depende de autorizações governamentais.

"O Atlético está preparado e atento. Estamos pensando em começar a retomada dos treinamentos no dia 11. A próxima semana será de planejamento, com funcionários necessário no Centro de Treinamento. Depois, treinamentos em dois turnos, com testes e respeitando todos os protocolos. A única coisa que eu não abro mão é ter as autorizações nacional, estadual e municipal", complementou.

Negociação com Sampaoli

Sette Câmara ainda deu detalhes da negociação com Sampaoli, a quem caracterizou como um treinador dentro da filosofia que o clube procurava.

O presidente afirmou que para fechar negócio com treinador argentino, houve cessão dos dois lados. Além disso, o dirigente especificou o papel dos parceiros do clube mineiro na negociação, assumindo a diferença entre o salário de Sampaoli e o de Dudamel.

"O Sampaoli cedeu um pouco, nós também melhoramos nossa proposta. Foi uma situação que aconteceu em um momento bom para os dois. Ele estava sem clube e muitos clubes já estavam com outros técnicos. E nós tínhamos a necessidade. É um treinador dentro da filosofia que nós queríamos e se encaixou dentro das condições que arredondamos com nossos parceiros. Assim, nós, praticamente, mantivemos o que pagávamos para o Dudamel. O acréscimo foi absorvido por nossos parceiros", completou.