Atlético-MG viu taça antes de vencer Libertadores: "Victor ficou encantado"
A noite de 23 de julho de 2013 foi apreensiva para qualquer torcedor do Atlético-MG. Um dia antes da conquista inédita da Copa Libertadores contra o Olimpia, do Paraguaí, o apaixonado pelo clube não conseguia nem sequer dormir. Contudo, na Cidade do Galo, o clima era outro. Evaldo Prudêncio, um dos responsáveis pela logística do clube à época, se encarregou de levar a taça do torneio ao centro de treinamentos para que os atletas tivessem contato com o objeto.
Cuca é quem revela o fato. O treinador detalha o que ocorreu no centro de treinamentos atleticano às vésperas da decisão disputada no Mineirão:
"Eu levei o troféu da Libertadores lá para dentro da Cidade do Galo. O Carlos Alberto [Isidoro, supervisor do departamento de logística do Atlético] que levou. Se der pepino, vai para ele. Nós passamos o troféu de mão em mão na noite anterior na Cidade do Galo."
"Você acha que a gente iria perder no outro dia? Todos os jogadores pegaram, fizemos uma preleção com o troféu, cantamos com o troféu. Você acha que nós perderíamos no outro dia? Não é superstição, é aproveitar o momento das coisas", acrescentou.
Procurado, Carlos Alberto Isidoro revelou que não foi ele o responsável pelo fato, mas, sim, Evaldo Prudêncio, antigo companheiro da área no clube.
"Cara, não fui eu que levei. Foi o Evaldo [Prudêncio], que trabalhou no Atlético. O Evaldo era amigo de um cara da Conmebol, que estava responsável pela exposição da taça no Mercado Central. Ele foi com ele junto e levou a taça ao Atlético. Dormiu de um dia para o outro lá, mas eu não pude ficar no dia", afirmou. "O Evaldo já deixou o Atlético inclusive. Ele trabalhava na logística do Galo. A gente trabalhava junto. Tem uns três anos mais ou menos", comentou o dirigente ao UOL Esporte.
A reportagem conseguiu contato com Evaldo Prudêncio, ex-funcionário do clube. Ele relatou o caso ocorrido no período.
"A taça estava exposta lá no Mercado Central. Eu tenho um amigo que trabalha na Conmebol, e ele estava tomando conta da taça. Eu falei: 'Cuca, o que você acha de eu trazer a taça para os jogadores verem?'. Ele falou: 'tu consegue, cara?'. Eu fui no Ouro Minas, onde meu amigo estava com a taça. Cheguei no quarto dele e tirei foto com a taça. Eu falei: 'estou precisando de um favor seu, você consegue levar essa taça para os jogadores lá no CT?'. Ele falou: 'claro, amigo, você é muito amigo meu, consigo levar lá'. Eu falei para o Cuca que tinha conseguido, ele achou que era mentira. Fui encontrar meu amigo, chegamos no quarto, levamos a taça".
"Entrei no CT e foram todos para a sala de reunião lá. Chegamos, colocamos a taça lá e ficamos calados. Quando o Cuca abriu, ele disse: 'pode ser de vocês'. O Victor olhava, outro abraçava. Foi uma coisa sensacional. O Victor ficou encantado com a situação. Ele e o Réver. Justamente, o capitão e o cara da Libertadores com aquela defesa".
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