Atlético-MG se divide sobre volta aos treinos e pode copiar modelo do Inter
O Atlético-MG se divide nos bastidores sobre a reapresentação do elenco. Uma ala da diretoria é favorável ao retorno na próxima segunda-feira (11), nos mesmos moldes adotados pelo Internacional, enquanto outra parte pensa que o ideal seria a volta no início de junho.
O clube aguarda uma definição da Prefeitura de Vespasiano, onde está localizado o centro de treinamentos, para discutir a possível retomada dos trabalhos. Haverá uma reunião entre os dirigentes do clube e a líder do executivo no município para falar sobre o tema.
A divisão nos bastidores não causa discussões acirradas, mas as ideias são debatidas. A ala mais conservadora quer que haja ao menos mais um mês sem trabalhos para os atletas, que reprovam o retorno imediato. O outro grupo crê que é possível uma volta semelhante à ocorrida no Internacional, com bastante segurança para que se iniciem os treinamentos.
No Inter, o elenco foi dividido em pequenos grupos e os trabalhos são sempre ao ar livre. O uso de máscaras é obrigatório na chegada e saída, por parte dos jogadores. Os demais funcionários devem usar a proteção o tempo todo. Os atletas também são obrigados a chegar já com roupas de treino e passam em tendas para testagem e retirada de tênis ou chuteira.
A programação prevê treinos físicos, mas os goleiros já têm contato com a bola. O clube entregou kits de higiene aos jogadores e reforçou a orientação de distanciamento durante as atividades. Os itens usados nos treinamentos são higienizados constantemente.
O departamento médico atleticano também já definiu o protocolo com as ideias para o retorno às atividades na Cidade do Galo. No entanto, espera uma permissão das autoridades de saúde para ratificar os trabalhos.
Ação fora dos campos
A diretoria do Atlético deve comunicar a suspensão de contratos de funcionários da sede e dos clubes sociais na tarde de hoje (7). A situação está a cargo do presidente Sérgio Sette Câmara. Com a interrupção dos vínculos trabalhistas, o clube crê que gastará no máximo 30% do valor destinado à folha salarial do quadro de funcionários.
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