Atlético-MG gastou mais de R$ 20 milhões com atletas liberados por Sampaoli
Resumo da notícia
- O Atlético-MG definiu a saída de sete jogadores do elenco comandado por Jorge Sampaoli
- Dentre os que dão adeus, seis foram contratados na gestão de Sérgio Sette Câmara e custaram mais de R$ 20 milhões
- Só Clayton, comprado por 2,5 milhões de euros, foi adquirido na administração anterior, de Daniel Nepomuceno
- Os dois reforços mais caros são Lucas Hernández e Ramón Martínez. A dupla custou R$ 18 milhões
O Atlético-MG definiu a saída de sete jogadores do elenco comandado por Jorge Sampaoli — Ricardo Oliveira, Franco Di Santo, Lucas Hernández, Ramón Martínez, Zé Welison, Edinho e Clayton. Dentre os que dão adeus, seis foram contratados na gestão de Sérgio Sette Câmara, atual presidente do clube, e custaram mais de R$ 20 milhões. Só Clayton, comprado por 2,5 milhões de euros, foi adquirido na administração anterior, de Daniel Nepomuceno.
Os dois reforços mais caros são o lateral esquerdo Lucas Hernández e o volante Ramón Martínez. A dupla custou R$ 18 milhões e foi contratada por investidores. A informação foi confirmada por Rui Costa, ex-diretor de futebol do clube, por meio de nota oficial.
"Foi com indignação e perplexidade que recebi a notícia veiculada pelo jornal O Tempo sob a sensacionalista manchete 'Gastos de R$ 70 milhões e pouco resultado: a herança de Rui Costa no Galo'. A reportagem erra de ponta a ponta. As únicas contratações com desembolso feitas em minha gestão em 2019 foram Lucas Hernández e Ramón Martínez, ao custo total de R$ 18 milhões, com ajuda de investidores", disse em nota assinada no último dia 4 de março.
Além do valor pago pelos estrangeiros, o Galo desembolsou R$ 2 milhões para tirar Edinho do Fortaleza em 2018. A negociação foi conduzida por Alexandre Gallo, diretor de futebol do clube à época. Só a contratação do trio fez o clube desembolsar R$ 20 milhões, sem contar salários ou luvas dos atletas.
Ricardo Oliveira foi contratado de forma gratuita pelo clube. A diretoria se acertou com o atacante no primeiro ano da gestão de Sette Câmara. Zé Welison chegou também nos primeiros 12 meses de mandato. O atleta assinou por empréstimo inicialmente e, após ficar livre no mercado da bola, firmou acordo de cinco temporadas.
Franco Di Santo, último dos reforços a chegar na Cidade do Galo, não tinha equipe antes de se mudar para o clube mineiro. No entanto, recebeu luvas de 287 mil euros para assinar até o fim de 2020. O argentino foi liberado para acertar com outra equipe no mercado da bola.
Contratação de outra gestão
Contratado por 2,5 milhões de euros em 2016, Clayton chegou ao Atlético-MG durante a administração de Daniel Nepomuceno. O atacante, contudo, nunca se firmou na Cidade do Galo. Ele treinava à parte com os companheiros antes de receber a comunicação de que deixaria o clube.
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