Santos sonha com Jô, mas finanças e relação com mercado dificultam negócio
Resumo da notícia
- O Santos sonha com a possibilidade de contratar Jô, atacante de 33 anos do Nagoya Grampus
- Mas há dois empecilhos na tentativa do clube: a dificuldade financeira e as divergências recentes com o estafe do jogador
- O principal obstáculo neste momento é a crise financeira. O Santos precisou fazer corte nos salários
- Há também as divergências entre José Carlos Peres e Giuliano Bertolucci, empresário do centroavante
O Santos sonha com a possibilidade de contratar Jô, atacante de 33 anos do Nagoya Grampus, do Japão. O atleta tem contrato até dezembro de 2020 e pode se mudar para a Vila Belmiro no mercado da bola. No entanto, há dois empecilhos na tentativa do clube paulista: a dificuldade financeira e as divergências recentes da cúpula com o estafe do jogador.
O principal obstáculo neste momento é a crise financeira. O Santos precisou fazer corte nos salários dos jogadores em meio à pandemia do novo coronavírus. A diretoria crê que seria complicado justificar para o elenco uma eventual negociação nestes moldes.
Há também as divergências entre o presidente José Carlos Peres e Giuliano Bertolucci, empresário do centroavante. Em 2018, o Peixe chegou a dever R$ 13 milhões ao agente por comissões de vendas não pagas devido a um empréstimo. A situação se transformou em ação do empresário contra o clube na CBF.
Para contar com Jô, o Santos também terá que driblar a concorrência do Corinthians. O clube liderado por Andrés Sanchez já se colocou como um dos interessados em contar com o atleta. Porém, ainda não foi aberta negociação.
"Se o Jô rescindir o contrato lá antes, ele vem. Se ele for no fim do ano, ele também vem. Ele quer vir, o Corinthians quer ele. Agora, não dá para chegar no time japonês que pagou 10 milhões de dólares nele e pagar [a multa contratual]", disse Andrés em entrevista à Corinthians TV.
"Não estamos negociando nada, temos outras prioridades agora, mas estamos sempre abertos", acrescentou o dirigente corintiano, alegando que o interesse é pelo fato de o negócio não demandar gastos neste momento.
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