Cartola do Atlético-MG explica empréstimo para pagar Maicosuel: "juro zero"
Sérgio Sette Câmara, presidente do Atlético-MG, explicou o empréstimo contraído para pagar a dívida pela compra de Maicosuel à Udinese, da Itália. Ele alega que a linha de crédito — cerca de R$ 4,4 milhões — com a família Menin e Ricardo Guimarães foi feita a juro zero. A única variação do montante é a correção monetária, de acordo com o mandatário.
O dirigente admite que a dupla se tornou credora do clube de Belo Horizonte, mas celebra as taxas adotadas no acordo.
"Olha, eu não vou negar que, quando a gente passa um aperto ou outro, a gente busca ajuda do Ricado e do Rubens. O Rubens, não vou falar nada. Um cara que doou um terreno do estádio para o clube e pagou o naming rights da empresa dele por R$ 60 milhões. São pessoas apaixonadas pelo clube e nos ajudam. Os juros que o Rubens cobra do Atlético é zero, só a correção monetária, é o mínimo", disse ao Canal do Nicola.
"Ele pode se tornar um credor dentro da situação que temos agora. Não temos receita de televisão, não temos receita de jogador, não tem sócio-torcedor. A verdade é que o futebol brasileiro tem que cair na real. Vamos passar por uma crise nunca vista antes. Não adianta empurrar um dia, dois dias", acrescentou.
Ao fim da entrevista, o mandatário alvinegro reforçou a situação envolvendo o empréstimo contraído pelo clube.
"São empréstimos, você tem que pagar conta. Tem que botar a mão para o céu que essas pessoas façam empréstimos para a gente com juros zero. Nem com muito juros é difícil pegar empréstimos", concluiu.
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