Flamengo ainda deve ao Athletico-PR por Léo Pereira e negocia novos prazos
A crise mundial causada pela pandemia do coronavírus atingiu as finanças do saudável Flamengo, que renegocia com o Athletico-PR as parcelas referentes aos direitos adquiridos do zagueiro Léo Pereira.
O Fla ainda não pagou a fatia que venceu em abril (cerca de R$ 3,5 milhões) e os clubes estão conversando para equacionar a questão. As partes estão "fazendo contas" e até o número de repasses está na pauta.
As negociações são primordialmente conduzidas pelo diretor Bruno Spindel, do Fla, e por Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Administrativo atleticano. Apesar da pendência, a busca é por uma decisão consensual que atenda cariocas e paranaenses.
Fato é que a pandemia vai alargar os prazos, mas não irá alterar valores. Segundo balanço financeiro divulgado pelo Flamengo, o defensor custou 5 milhões de euros (R$ 31,2 milhões), além das comissões a serem pagas aos intermediários.
O Athletico-PR mantém a calma e entende que o parceiro de negócio tem receitas suficientes para garantir o pagamento integral da transação, ainda que isso demore mais do que o que foi inicialmente estipulado.
O Flamengo, por sua vez, vê seu caixa comprometido e ainda tem de lidar com a inadimplência da Adidas, que não repassou aproximadamente R$ 8,8 milhões, além de ter contabilizado a saída do Azeite Royal, um dos patrocinadores do clube.
Uma de suas principais fontes, o programa de sócio-torcedor "Nação" já soma cerca de 25 mil adesões a menos desde o início da Covid-19. Sem bilheteria, o Rubro-Negro do Rio não conta com esse suporte financeiro que tem feito a diferença ao longo dos anos.
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