Moisés vê Palmeiras como 'exemplo' durante pandemia e critica Santos
Bicampeão brasileiro pelo Palmeiras, Moisés aprovou a postura do ex-clube em meio à pandemia de coronavírus. Convidado do Jogo Aberto desta sexta-feira, o jogador do Shandong Luneng (CHI) elogiou o Alviverde por não demitir funcionários e conversar com os atletas antes de reduzir os salários em 25%.
"Eu acredito que não poderia ser uma coisa imposta. Teria que ser de clube para clube, diretoria conversando com seus jogadores para chegar a um meio-termo. Eu acredito que tinha que haver isso (redução de salários), não tinha outra forma", defendeu Moisés, que completou:
"Eu gostei muito da forma que o Palmeiras lidou, reduzindo o salário, mas garantindo a permanência dos funcionários. O Palmeiras, para mim, foi um exemplo bem legal a ser seguido".
O mesmo, segundo o meia, não pode ser dito do Santos, que pagou apenas 30% dos salários de seus jogadores:
"O que não pode é fazer como o Santos e querer cortar 70% do rendimento do atleta. Acho que isso é um absurdo, primeiro, porque é uma porcentagem muito alta e, segundo, sem um diálogo para que isso acontecesse", discordou.
Em relação à pandemia de coronavírus, Moisés admitiu preocupação com a situação do Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, o país tem 202.918 casos de covid-19 e 13.993 mortes.
"No Brasil, a gente não tem essa confiança. A gente vê situações acontecendo que nos deixa triste. Sendo bem sincero, claro que todos vão sofrer, mas a classe inferior, aqueles mais pobres, são os que mais irão sofrer, porque não têm aquele recurso imediato, e a gente não vê solução para isso, infelizmente", comentou o meia.
Enquanto isso, na China, o ex-Palmeiras já voltou aos treinamentos 'normais' e aguarda o retorno no campeonato, marcado para 27 de junho:
"Quando eu cheguei, eu passei por um período de quarentena. Você é testado constantemente. A partir do momento que você está liberado, você retorna para a sua casa e passa a ter a vida normal. Como toda a população da China passou por esse procedimento, eles têm a certeza de que quem está na rua está livre na rua. A partir do momento que eu voltei para o clube, os treinamentos são normais, como antes da pandemia. A única que não estamos tendo são os jogos oficiais", disse Moisés, que seguiu:
"Eles têm muito cuidado aqui. A China conseguiu se recuperar rapidamente porque o que é imposto, todos têm que seguir. Não tem meio-termo. Quando anunciou a quarentena aqui, ninguém apareceu na rua. Por ser um país tão severo quando às punições, as pessoas seguiram 100% o que foi pedido e, por isso, se recuperaram tão rápido".
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