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Pablo admite falta de confiança no início do ano: 'a bola não entrava'

Pablo comemora um dos gols que fez contra o Santos na vitória do São Paulo - Rubens Chiri/São Paulo
Pablo comemora um dos gols que fez contra o Santos na vitória do São Paulo Imagem: Rubens Chiri/São Paulo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

16/05/2020 22h24

O atacante Pablo, do São Paulo, admitiu que sofreu com falta de confiança no início da atual temporada. O jogador afirmou que isso aconteceu quando ele ficou alguns jogos sem fazer gols e acabou sendo sacado do time por Fernando Diniz.

Pablo avaliou toda a sua passagem pelo São Paulo até agora e acredita que ainda não deslanchou no time muito por conta das lesões em 2019.

"A vinda para o SPFC começou muito bem, eu fiz muitos gols, mas veio a lesão na coluna, que foi totalmente acidental. Eu fico três meses fora, e tenho um tempo para me recuperar e voltar, na parada para a Copa América - cinco semanas. Mas logo depois do retorno, tenho outra lesão, desta vez no tornozelo. Mais dois meses fora. E, na volta, não tive tempo para me recuperar fisicamente como antes. No início deste ano, eu fiz alguns gols, mas logo veio uma fase que ninguém gosta: parece que nada dá certo, a bola sai, o goleiro faz milagre, a bola vai na trave, e eu perdi um pouco a confiança, que é muito importante para o jogador. E eu fui tirado do time. O Fernando Diniz conversou comigo. Eu fiquei no banco contra a LDU, mas contra o Santos, eu entro no jogo e faço dois gols, recuperei a confiança, mas já vem a parada. Então, são dois momentos distintos no SPFC: um ano de problemas físicos e um começo de ano com um pouco de ansiedade e falta de confiança", opinou em entrevista ao Troca de Passes, do SporTV, hoje.

O atacante são-paulino ainda falou sobre a grande cobrança da torcida por gols e sobre as diferentes funções que ele desempenha no ataque da equipe tricolor. Pablo entende que carrega um peso por usar a camisa 9, mesmo que não atue como centroavante na maior parte dos jogos.

"O São Paulo teve muitos camisas 9 que fizeram muitos gols, como o Luís Fabiano. E eu sou o camisa 9 do time, mas fui deslocado para outra função. E o torcedor continua cobrando a mesma quantidade de gols de um centroavante. Mas eu tenho a minha consciência, sei onde eu posso jogar. Sei que posso desempenhar bem outras funções, com assistências e o Fernando Diniz sabe onde posso render. Mas a cobrança por gols é normal"