Cruzeiro tentou parcelar dívida por Willian, mas propôs adiá-la após recusa
A dívida por Denílson, que deve ser adiada, não é o único compromisso do Cruzeiro na Fifa em maio de 2020. O clube tem também que quitar o débito pela aquisição de Willian, avaliado em cerca de R$ 11 milhões, no dia 29 deste mês. A diretoria tentou duas composições: parcelar o valor em 18 vezes e adiar por 60 dias.
A ideia inicial era o dividir o montante por um ano e meio, o que representaria parcelas mensais de R$ 611 mil. O Zorya, da Ucrânia, credor do Cruzeiro no caso, estava disposto a aceitar o parcelamento. Contudo, após a declaração de José Dalai Rocha, atual presidente do clube, os europeus mudaram de opinião. Na ocasião, o mandatário admitiu que quitaria os valores.
"Assumimos a solução disso. Não vamos passar pro nosso sucessor. Temos vários caminhos agora. É uma coisa dificílima porque envolve recursos", disse durante entrevista ao jornalista Fernando Rocha.
Com a mudança de posição dos europeus por causa da declaração concedida pelo dirigente, a diretoria tenta uma nova alternativa: adiar o prazo para quitar a dívida. A ideia é que haja a prorrogação por 60 dias, fazendo com que o montante seja pago somente em julho deste ano. A informação sobre o possível adiamento foi publicada inicialmente pela Rádio Itatiaia e confirmada pelo UOL Esporte.
Agora, os cruzeirenses aguardam uma resposta do clube ucraniano sobre o adiamento do valor. As conversas são conduzidas por Kris Brettas, membro do Núcleo Diretivo Transitório e que se responsabiliza pelo departamento jurídico.
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