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Pato apresenta nova camisa número 2 do São Paulo em live no Instagram

Pato posa com nova camisa do São Paulo - Reprodução/Instagram
Pato posa com nova camisa do São Paulo Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em São Paulo

20/05/2020 18h33

O São Paulo promoveu hoje uma live no Instagram para apresentar o novo segundo uniforme. O responsável por revelar a nova camisa tricolor foi Alexandre Pato, que recebeu a camisa em sua casa.

Além de servir de 'modelo' para a nova camisa, o jogador falou sobre a volta do futebol no Brasil, ressaltando que a maior preocupação ainda deve ser a saúde. O jogador acredita que o retorno do esporte será um marco para a sociedade.

"Temos visto o futebol europeu voltando, o nosso pensando nisso. Mas temos que ter a cabeça voltada para aquilo que é mais importante para nós brasileiros agora. No momento que todos decidirem voltar, no momento certo, vai ser uma estreia linda, não só em termos de camisa, mas como em saúde, espetáculo", declarou vestindo a nova camisa.

A nova camisa 2 do São Paulo segue o padrão do clube tricolor. O novo modelo é predominantemente vermelho - nas mangas e nas costas, no espaço destinado à numeração e nome. Diferente da camisa da temporada passada, a camisa traz as listras do fornecedor apenas nas laterais, na cor branca. Outra novidade é a gola V - a anterior tinha gola careca. Por fim, a camisa traz manchas dentro das faixas tricolores, que funcionam como marcas d'água.

Participação de jogadores e ídolos

Além da presença de Alexandre Pato, a live contou com a participação de outros jogadores e ídolos tricolores: Luís Fabiano, Denílson, Igor Gomes, Gláucia e Cafu.

Em sua participação, Luís Fabiano declarou que o treinador mais marcante com que trabalhou no São Paulo foi Juan Carlos Osório. O Fabuloso afirmou que os métodos utilizados pelo técnico colombiano são diferentes de tudo o que ele viu no mundo.

"Trabalhei com muitos bons treinadores no São Paulo, mas um que eu achei diferente o método de trabalho, que eu nunca tinha visto nem na Europa, e me marcou, foi o Osório. Joguei com muitos bons treinadores mesmo, mas ele era diferente", declarou.

Denílson contou uma curiosidade sobre sua despedida do São Paulo na final do Campeonato Paulista de 1998 - o jogo será reprisado pela TV Band no próximo domingo (24). O atacante pentacampeão mundial contou que o debate no vestiário tricolor na época era sobre quem iria deixar o time para a entrada de Raí.

"Quando anunciaram a volta do Raí, e foi confirmado, a conversa no vestiário era sobre quem ia cair para ele entrar. A gente sabia que alguém ia sair para o 'homem' entrar. Do meio para a frente, todo mundo estava bem. E ele chegou, fez dois treinos, entrou no time e fez a diferença", contou.

Um dos xodós da torcida tricolor, Igor Gomes falou sobre a relação com os são-paulinos. O atleta afirmou que considera os torcedores como seus juízes.

"Minha relação com o torcedor começou cedo. Já tinha uma relação na base e sabia que era questão de tempo para que acontecesse no profissional. Quando o torcedor vê alguém com a camisa do São Paulo fazendo o que gosta, e dando o melhor, a identificação vem. Para mim, é muito gratificante, e considero a torcida como meu maior 'juiz'. E um dos meus maiores orgulhos foi ter o nome gritado no Morumbi - aconteceu uma vez que eu estava no banco e a torcida pediu para eu entrar", disse.

Quem também exibiu a camisa foi a atacante Gláucia, da equipe feminina. eleita a melhor de sua posição no Campeonato Brasileiro de 2019 - atuando pelo Santos, a atacante foi a principal contratação do clube para a temporada 2020.

Gláucia falou da recepção calorosa da torcida, que invadiu suas redes sociais antes mesmo de ela ser anunciada pelo time.

"É uma experiência muito boa para mim jogar no São Paulo. É um sonho. Toda a minha família é são-paulina e a torcida me recebeu muito bem. Antes mesmo de eu ter alguma coisa certa com o clube, já recebia muitas mensagens para vir para o time. Não estava acostumada com isso", admitiu.

Outro ídolo que participou da transmissão foi Cafu. O ex-lateral, bicampeão da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes com o São Paulo em 1992 e 1993, falou sobre as distrações de Raí, que segundo Cafu, precisava ser 'acordado' pelos companheiros em alguns momentos do jogo.

"Tem gente que é mais desligado dentro de campo mesmo, que se distrai mais fácil, que precisa de alguém dando um toque ali toda hora. E era o caso do Raí. Teve um dia que o Raí foi treinar, e tinha que levar as filhas pra escola. Ele chegou no portão do CT e as filhas perguntaram se não iam pra escola. Só ali que ele percebeu que elas ainda estavam no carro.