Como o Atlético-MG planeja faturar R$ 100 milhões por ano com futura Arena
Resumo da notícia
- Bruno Muzzi, CEO do estádio do Atlético-MG, explica como atingir receita de R$ 100 milhões por ano
- Há a ideia de atingir o faturamento a partir de 2025, terceiro ano de utilização do campo
- O lucro anual do clube com o estádio pode chegar a 60% da receita total após amortizações e depreciações
- "A receita é composta por bilheteria, eventos, shows, locações. Assim funciona o plano de negócios", diz Muzzi
Bruno Muzzi, CEO do novo estádio do Atlético-MG, explica como pretende atingir a receita de R$ 100 milhões por ano com o local. No plano de negócios da Arena MRV, a ideia é atingir o faturamento a partir de 2025, terceiro ano de utilização do campo, que tem inauguração prevista para outubro de 2022.
Em entrevista ao UOL Esporte, ele explica que o lucro anual do clube com o estádio pode chegar a 60% da receita total após amortizações e depreciações.
"[Faturar R$ 100 milhões por ano] É um plano de negócios que foi elaborado, tem uma série de premissas. A gente espera atingir essa receita com três, quatro anos de operação. E essa receita é composta por bilheteria, eventos, shows, locações corporativas... É assim que funciona o plano de negócio da Arena MRV", disse Muzzi.
"Isso depende muito da estrutura que será feita, das operações. Mas a gente estima que, com operacional, que é o resultado pós amortizações e depreciações, na casa de 60%", acrescentou.
Este valor representaria algo próximo de R$ 60 milhões por ano para o clube de Belo Horizonte. Bruno Muzzi relata ainda que ele e o presidente Sérgio Sette Câmara têm a mesma opinião sobre o gramado utilizado no estádio. A ideia é adotar grama sintética, como Palmeiras e Athletico-PR.
"Existem dois posicionamentos, o da Arena MRV e o do clube. Esses dois posicionamentos têm convergido. A minha opinião e a do [presidente] Sérgio Sette Câmara são as mesmas. Dividimos a mesma opinião. A gente não fechou nada ainda, mas a tendência é que seja grama sintética mesmo", comentou.
O UOL Esporte consultou um especialista sobre o assunto e há uma estimativa de que a instalação de grama sintética em detrimento do campo natural gera uma economia de R$ 1,2 milhão por ano.
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