Santos pode ter até R$ 700 mil de prejuízo com portões fechados em jogos
Resumo da notícia
- Santos teve gasto de R$ 22 mil na partida contra o Delfín (EQU)
- Peixe pode realizar mais 32 jogos como mandante em 2020
- O custo de atuar todos os jogos com os portões fechados ficaria próximo dos R$ 700 mil
Jogar com portões fechados ao público, como deve acontecer quando o futebol retornar após o controle da pandemia causada pelo novo coronavírus, não será uma novidade para o Santos na temporada. O Peixe atuou dessa forma contra o Delfín (EQU) neste ano e exatamente por causa dessa partida é possível ter uma base de quanto o clube terá de pagar caso tenha que atuar sem seu torcedor até o fim da temporada: cerca de R$ 700 mil.
No duelo contra os equatorianos pela Libertadores, o Santos teve um prejuízo de R$ 22 mil com as despesas da partida. Até o fim da temporada, o Peixe pode jogar até mais 32 jogos como mandante, caso avance até a final em todos os torneios. Segundo apurou o UOL Esporte, essa média deve se manter, fazendo o total chegar a até R$ 704 mil.
Isso, claro, sem contar a renda que o clube teria com a venda de ingressos para os jogos. O valor leva em conta apenas os custos que o Santos precisaria arcar do próprio bolso para seguir atuando na Vila Belmiro, visto que jogar no Pacaembu, por exemplo, tem um gasto muito maior para o clube.
Não é possível, a princípio, atuar em outros locais, como por exemplo um dos campos utilizados para jogos da base no CT Rei Pelé, pois seriam necessárias melhorias para atender aos laudos e certificações da CBF.
Os R$ 22 mil gastos na partida contra o Delfín estiveram assim dispostos: R$ 3,3 mil com alimentação de prestadores de serviço, estafe e policiamento, R$ 2,3 mil com ambulância, R$ 777 com delegado e arrecadador, R$ 3,2 mil com equipe de apoio, R$ 7,5 mil com funcionários e R$ 5,1 mil com geradores.
Devido à pandemia do novo coronavírus, ainda não há previsão para volta do futebol, seja do Paulistão ou de competições nacionais. O Peixe passa por grave crise financeira e efetuou um corte de 70% nos vencimentos dos atletas e funcionários que recebem acima de R$ 6 mil, o que gerou revolta do elenco que analisa entrar na Justiça.
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