Com 'dupla função' no Flu, Marcão aguarda definições em relação ao sub-23
A indefinição em relação ao calendário da categoria sub-23 para a temporada, devido à pandemia de coronavírus, não terá um impacto imediato em Marcão. Ídolo do Fluminense, o ex-volante, que terminou 2019 à frente do time profissional, é o treinador da equipe, que pertence a projeto desenhado no fim do ano passado.
Porém, além de comandar a equipe sub-23, Marcão também integra a comissão técnica permanente do elenco profissional, trabalhando juntamente a Odair Hellmann. A "dupla função", inclusive, se mantém durante este período de isolamento social. Ele tem participado dos treinos virtuais, tanto do profissional quanto dos mais jovens.
Desta forma, mesmo que o planejamento para a equipe tenha alterações, Marcão vai dar continuidade ao trabalho que já vem realizando com o grupo principal.
O ex-volante terminou o Campeonato Brasileiro de 2019 como o técnico do Fluminense. Ele assumiu o cargo no começo de outubro e ficou até o fim da competição, tendo 53% de aproveitamento, evitando o rebaixamento à Série B e obteve a classificação à Sul-Americana. A efetivação dele, inclusive, foi, à época, o centro do racha entre o presidente Mário Bittencourt e o vice Celso Barros.
Ao fim do torneio, porém, mesmo com o bom desempenho, o futuro de Marcão era indefinido e já havia indícios de que não permaneceria à frente da equipe. A diretoria acertou com Odair Hellmann, que vinha de passagem pelo Internacional, e manteve o ex-camisa 5 na comissão.
No começo deste ano, Marcão assumiu o comando do time zub-23, projeto criado para ajudar na transição de jogadores da base para o profissional e dar mais oportunidade a quem não vinha sendo usado no time de cima. Porém, com a pandemia, há a possibilidade de a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) não colocar em prática a tabela da categoria.
Em comunicado emitido ontem (21), o Fluminense garantiu que não vai dissolver a iniciativa, mas não descarta uma suspensão temporária das atividades.
Desde o começo da pandemia, a cúpula do Fluminense tem trabalhado e criado ações para evitar demissões. Até o momento, o Tricolor foi o único clube do Rio de Janeiro - dentre os quatro com maior investimento - que não teve cortes no quadro de funcionários.
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