Como crise econômica mundial ajudou Jô a encaminhar rescisão no Japão
Alvo do Corinthians, o atacante Jô está bem perto da rescisão de contrato com o Nagoya Grampus, do Japão. A saída do time japonês, já encaminhada, é vista pelo clube alvinegro como o maior empecilho para o seu retorno ao Parque São Jorge, embora haja concorrência de uma equipe dos Emirados Árabes Unidos.
A saída de Jô do Nagoya Grampus está ligada, sobretudo, à crise econômica mundial, fruto da pandemia do novo coronavírus. O time japonês tem como maior parceira a montadora Toyota, que é fundadora do clube e maior investidora — foi ela a responsável pela construção do novo estádio do clube, em 2001.
Foi a empresa, por exemplo, que viabilizou a contratação de Jô no fim de 2017. Em alta no Corinthians depois do título brasileiro daquele ano, em que também foi artilheiro do campeonato, o jogador custou R$ 38 milhões, investimento que coube à Toyota na ocasião.
Diante da crise atual, a Toyota se vê com a necessidade de diminuir custos. Rescindir com Jô a seis meses no fim contrato e poupar os salários do atacante, que é a maior estrela do time, é uma estratégia para manter as contas no azul.
No Japão, Jô virou a maior estrela de um time que havia acabado de retornar à elite do Campeonato Japonês. Na primeira temporada, marcou 24 gols em 37 jogos e salvou a equipe de um novo rebaixamento. No ano passado, foi às redes oito vezes em 37 partidas.
Com 33 anos, Jô soma duas passagens pelo Corinthians. Revelado pelo clube em 2003, o jogador deixou o Parque São Jorge no fim de 2005 para assinar com o CSKA Moscou. Ele retornou ao clube paulista para a temporada 2017, em que brilhou ao fazer 25 gols e ajudar a equipe nas campanhas dos títulos paulista e brasileiro.
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