Campello sobre volta aos treinos: 'Vamos avaliar resultado dos exames'
Após se reunir com o Prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, e outros clubes cariocas para definir o retorno aos treinos, o presidente do Vasco, Alexandre Campello, informou ao UOL Esporte que aguarda apenas o resultado dos testes de Covid-19 feitos em jogadores, familiares e funcionários para decidir sobre a volta das atividades em São Januário:
"Vamos avaliar amanhã (25) o resultado do restante dos exames e decidir".
Uma vez com os treinos liberados, o Vasco pretende seguir à risca o protocolo chamado "Jogo Seguro", elaborado por médicos dos clubes e a Ferj. As atividades acontecerão em São Januário e os atletas precisarão cumprir uma série de normas:
- Obrigatoriedade de ir com seu próprio veículo
- Chegar já trajado com uniforme de treino
- Hidratação e suplementação exclusiva do atleta
- Vaga no estacionamento definida para cada atleta
- Triagem para aferir temperatura e constatar se há qualquer sintoma respiratório
- Local pré-determinado no campo para treinar
- Distanciamento para realização de treinamento individualizado
- Pós-treino direto para o carro e volta para a casa com o uniforme
- Vestiários e ambientes coletivos internos fechados
Amanhã (24) à tarde, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), se reunirá com os presidentes dos clubes cariocas para debater o retorno dos treinamentos e há a expectativa de que ele seja liberado, cabendo às próprias equipes decidirem se realizarão as atividades ou não. Botafogo e Fluminense, por exemplo, já se mostraram contrários à volta e não irão comparecer ao encontro.
E os funcionários que não tiverem carro?
O UOL Esporte conversou com pessoas ligadas ao Vasco para saber como será o procedimento com os funcionários envolvidos no dia a dia dos treinamentos. Um dos pontos de maior dúvida foi na questão dos colaboradores que não têm carro e precisam do transporte público para chegar ao trabalho.
A reportagem questionou se os funcionários que não possuem veículo particular entrarão no chamado "grupo de risco" e serão impedidos de trabalhar pela exposição ao vírus no trajeto, mas foi respondido que não, que eles apenas não terão contato com os jogadores.
Jogadores querem voltar?
Com até quatro meses de salários atrasados, a maioria dos jogadores não simpatiza com a ideia de um retorno aos treinamentos agora. No entanto, ainda não há um posicionamento oficial por parte deles e nada foi passado à diretoria.
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